Voo fica parado por 4h após passageiro “debochar” sobre bomba na mala
Homem disse em tom de “deboche” que havia explosivos na mala. A PF foi acionada para a ocorrência
atualizado
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Um voo que saía do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Teresina, capital do Piauí, sofreu um atraso de 4h, após um dos passageiros sugerir em, “tom de deboche”, que havia explosivos na mala dele. O caso aconteceu nessa segunda-feira (2/10) e a Polícia Federal foi acionada pela administração do terminal para a ocorrência.
De acordo com a PF, o homem de 53 anos fez a “brincadeira” quando o funcionário orientava outro passageiro a despachar sua bagagem. Ao passageiro em questão, foi questionado se na mala dele havia algo de metal e ele teria respondido que havia uma bomba.
“O homem que fez tal afirmativa, em tom de deboche, havia sido repreendido pelo funcionário, porém sua manifestação causou pânico no casal que ouviu a conversa e por esse motivo foram acionados os protocolos de segurança”, informou a PF em comunicado à imprensa.
Veja o vídeo:
Análise dos fatos
O homem, que estava em São Paulo, saiu de Chapecó (RS). Ele foi conduzido à delegacia da PF, com testemunhas e funcionários envolvidos. No local, ele negou ter mencionado a palavra bomba.
“Em razão dos fatos foi instaurado, em desfavor do acusado, um Registro de Fato (RDF), que pode ensejar, após uma análise minuciosa dos fatos, tanto medidas criminais quanto administrativas”, afirmou a PF.
Conforme a PF, após a denúncia, a aeronave foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram desembarcados. A situação foi avaliada e as bagagens passaram por nova inspeção com detectores de explosivos e raio X, mas nada ilícito foi encontrado.
Atraso de 4h
Em relato ao portal G1, o engenheiro civil Evandro Pádua contou como foi a movimentação. “Começou a chegar informação da frente, contando que, aparentemente, um cara falou que tinha uma bomba dentro da mala dele”, disse Evandro.
“Chegaram duas versões. Uma que ele falou brincando, outra que ele estava com raiva porque foi um dos últimos a entrar e teve que despachar bagagem de mão. No começo todo mundo ficou um pouco apreensivo, preocupado, e depois ficamos impacientes com a demora”, completou o engenheiro.