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Volume de chuvas na primavera será insuficiente para conter crise hídrica

Estação começa às 16h21 da próxima quarta-feira (22/9) e vai até as 12h59 de 21 de dezembro, quando se inicia o verão

atualizado

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crise hídrica e energética, reservatório da usina hidrelétrica de itumbiara enfrenta redução do nível da água, em razão da seca e da estiagem
1 de 1 crise hídrica e energética, reservatório da usina hidrelétrica de itumbiara enfrenta redução do nível da água, em razão da seca e da estiagem - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O volume de chuvas durante a primavera não será suficiente para encher os reservatórios de água e conter a crise hídrica que o país enfrenta.

Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte terão aumento da frequência e do volume de chuvas entre os meses de outubro e novembro.

A estação começa às 16h21 da próxima quarta-feira (22/9) e vai até as 12h59 de 21 de dezembro, quando se inicia o verão. As precipitações, no entanto, não serão suficientes para sanar a crise hídrica e energética e encher os principais reservatórios do país.

“Apesar da tendência de volume de chuva acima da média normal em áreas importantes para o abastecimento dos reservatórios para geração de energia, o volume de chuva ainda estará muito abaixo do necessário para regularizar a situação”, informou a Climatempo.

Em relação às temperaturas, o país ficará dentro ou acima da média normal em todas as regiões.

“É possível a ocorrência de nova onda de calor, porém não tão intensa quanto a observada na primavera de 2020, quando várias regiões do país bateram recordes históricos de calor”, conforme consta no relatório divulgado pela Climatempo.

De acordo com a organização, o aumento de chuvas no mês de novembro fará com que parte do Sudeste e do Centro-Oeste fiquem menos quentes.

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La Niña

Segundo a Climatempo, a primavera costuma ser chuvosa na maior parte do país, e seca na Região Nordeste e em alguns estados do Norte, como Roraima, Amapá, Amazonas e o norte do Pará.

Neste ano, no entanto, a estação contará com o desenvolvimento do evento climático La Niña — quando ocorre o resfriamento da superfície das águas dos oceanos Pacífico Tropical Central e Oriental.

O fenômeno causará aumento de chuvas na Região Norte, como ocorreu no primeiro semestre de 2021, causando novo recorde histórico do nível do Rio Negro, em Manaus (AM).

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