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VoePass redefine rotas e encerra operações em 5 destinos após acidente

VoePass anunciou nova malha aérea válida até janeiro de 2025, que contempla, ao todo, 16 destinos

atualizado

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Divulgação/VoePass
Avião da VoePass - Metrópoles
1 de 1 Avião da VoePass - Metrópoles - Foto: Divulgação/VoePass

A VoePass Linhas Aéreas comunicou nesta terça-feira (29/10) a decisão de encerrar voos para cinco destinos nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.

Desde agosto, quando ocorreu o acidente do voo 2283, que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 mortos, a empresa já suspendeu 13 rotas.

A nova malha aérea divulgada pela companhia contempla 16 destinos prioritários até janeiro de 2025.

Destinos encerrados:

  • Caxias do Sul (RS)
  • Santo Ângelo (RS)
  • Uruguaiana (RS)
  • Maringá (PR)
  • Rio de Janeiro (RJ) – Aeroporto Santos Dumont

Nova malha aérea:

  • Carauari (AM)
  • Fernando de Noronha (PE)
  • Florianópolis (SC)
  • Guarulhos (SP)
  • Ipatinga (MG)
  • Joinville (SC)
  • Juiz de Fora – Zona da Mata (MG)
  • Manaus (AM)
  • Pelotas (RS)
  • Porto Urucu (AM)
  • Presidente Prudente (SP)
  • Recife (PE)
  • Ribeirão Preto (SP)
  • Rio de Janeiro – Aeroporto Internacional de Galeão (RJ)
  • Santa Maria (RS)
  • São Paulo – Aeroporto de Congonhas (SP)

Para os passageiros que compraram passagens nos trechos agora cancelados, a Voepass informou que seguirá a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece direitos e procedimentos de reembolso e reacomodação.

Mudança na diretoria e demissões na VoePass

A VoePass Linhas Aéreas informou, em setembro, uma série de mudanças no comando e na diretoria da empresa, com a demissão dos responsáveis pela manutenção, segurança operacional e operações.

O atual presidente e cofundador, José Luiz Felício Filho, assumiu a liderança executiva e a gestão direta das operações, mantendo o cargo de presidente e acumulando funções. Felício, que é piloto há mais de 30 anos, é o comandante mais antigo da empresa e está na presidência da companhia desde 2004.

O CEO, Eduardo Busch, passou a liderar a frente de questões jurídicas da Voepass.

Eric Cônsoli, que estava à frente da chefia de Manutenção, David Faria, da Diretoria de Segurança Operacional, e Marcel Moura, da Diretoria de Operações, deixaram a companhia. “A Voepass reconhece e agradece as importantes contribuições que os executivos desempenharam na trajetória da empresa”, detalhou a nota.

Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, há 13 anos na VoePass, e o comandante Raphael Limongi assumem, respectivamente, os cargos deixados nas diretorias de Manutenção, de Segurança Operacional e de Operações.

O acidente

Em 9 de agosto, um avião do modelo ATR-72, da companhia VoePass, antiga Passaredo, caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e matou todas as 62 pessoas a bordo, sendo quatro tripulantes e 58 passageiros.

A aeronave partiu, em 9 de agosto, de Cascavel (PR), às 11h46 e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com pouso previsto às 13h40, mas perdeu sustentação em voo e colidiu com o solo às 13h22.

Segundo a Polícia Técnico-Científica de São Paulo, todas as 62 vítimas da queda do avião em Vinhedo, no interior do estado, morreram de politraumatismo quando a aeronave despencou de uma altura de cerca de 4 mil metros e atingiu o solo.

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Policiais e membros da equipe de resgate montam guarda no local do acidente Voepass
o avião bimotor perdeu sinal pouco antes das 13h30
Rapidamente, bombeiros e policiais se dirigiram ao local
Carros da Polícia estacionados ao lado do local do acidente aéreo
Policiais que interditaram ruas onde avião caiu
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Forças de segurança fecham a estrada para o local do acidente após a queda de um avião de passageiros da companhia aérea VoePass

Allison Sales/picture alliance via Getty Images
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Policiais e membros da equipe de resgate montam guarda no local do acidente Voepass

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o avião bimotor perdeu sinal pouco antes das 13h30

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Rapidamente, bombeiros e policiais se dirigiram ao local

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Carros da Polícia estacionados ao lado do local do acidente aéreo

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Policiais que interditaram ruas onde avião caiu

Allison Sales/picture alliance via Getty Images
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Retirada dos destroços do avião em Vinhedo (SP)

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Retirada dos destroços do avião em Vinhedo (SP)

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Retirada dos destroços

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Destroços do avião que caiu em Vinhedo

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Avião PSVPB foi fabricado em 2010

Reprodução
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Avião ficou totalmente destruído

Reprodução/TV Globo
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Copiloto perguntou o que estava acontecendo antes da queda

Reprodução/TV Globo
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A queda durou 1 minuto

Reprodução/TV Globo

A empresa afirma que a aeronave decolou do Paraná com todas as condições operacionais para cumprir a programação, informação confirmada pelo Cenipa no dia da divulgação do relatório preliminar.

Segundo o órgão, a última revisão da aeronave ocorreu em 24 de junho de 2023. No dia do acidente, foi realizado um “check diário”, que constatou que a aeronave estava apta para voar, conforme normas previstas.

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