Vizinho de prédio que desabou em Fortaleza: “Foi uma explosão”
De acordo com depoimentos de pessoas que estavam próximas ao local, o estrondo e a nuvem de fumaça indicaram a tragédia
atualizado
Compartilhar notícia
Um prédio residencial localizado na Rua Tibúrcio Cavalcante, nº 24, no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, identificado como Condomínio Andrea, desabou na manhã desta terça-feira (15/10/2019). O Corpo de Bombeiros está com várias equipes na área do desabamento, inclusive com ambulâncias. Até agora, há informação de que uma pessoa perdeu a vida.
Segundo a prefeitura da capital cearense, por meio de sua assessoria de imprensa, uma equipe da Defesa Civil do município está também no local. A Defesa Civil do Ceará confirmou à Agência Brasil a morte de uma vítima. Informações não oficiais dão conta de que o porteiro do edifício conseguiu escapar.
Dona de um estabelecimento comercial que funciona a cerca de 100 metros da tragédia, Andrea Barbosa de Sousa disse à Agência Brasil que o prédio era residencial e estava ocupado. “Só escutei um barulho muito alto. Foi tipo uma explosão. Saí correndo quando vi a nuvem de poeira chegando até aqui, na loja. Fui até a calçada e não vi quase nada, só algumas pessoas correndo em meio à nuvem de poeira.”
A comerciante resolveu fechar a loja que havia abandonado e deixado aberta. “Os bombeiros estão interditando a rua, pedindo para os vizinhos saírem de casa e atendendo a algumas pessoas”, acrescentou Andrea.
Recepcionista de pet shop situado na mesma calçada da estrutura que ruiu, Sávio Matheus Ferreira de Castro Pinto afirmou que a queda do prédio foi precedida por um barulho que aumentou gradativa e rapidamente, até culminar com um som semelhante ao de uma explosão.
“Achamos que se tratava de uma batida de carro. Só que o barulho foi aumentando e aí veio a nuvem de poeira. Fechamos as portas e ficamos dentro da loja porque demoramos a entender o que tinha acontecido. Não dava para ver nada, só alguns destroços espalhados pela rua. Quando saímos na calçada, já tinha muita gente chorando. Um desespero”, relatou.
De acordo com o rapaz, “muita gente” residia no condomínio. “O próprio dono da Pet Shop conhecia um morador”, frisou Sávio, ao relatar que o edifício “parecia muito velho, a ponto de parecer estar abandonado”.