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Vizinha relata gritos diários de bebê morta pela mãe: “Chorava muito”

Mulher morava próximo à residência da mãe e do padrasto de Maria Sofia na zona oeste do Rio. Ela relata que ouvia gritos diários da menina

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Maria Sofia Flora, de 1 ano e 10 meses, foi morta pela mãe e pelo padrasto
1 de 1 Maria Sofia Flora, de 1 ano e 10 meses, foi morta pela mãe e pelo padrasto - Foto: Reprodução redes sociais

Rio de Janeiro —  A família da menina Maria Sofia da Silva Flora, de um ano e 1o meses, soube dos maus-tratos sofridos pela bebê através de uma denúncia. A criança foi morta pela mãe, Joice Ribeiro, e pelo padrasto, Mateus Monteiro, na cidade do Rio de Janeiro,que estão presos desde o dia 4/3.

Relatos de uma testemunha, que foi vizinha de Mateus e Joice por cerca de um mês, apontam que Sofia era constantemente agredida e que ouvia gritos diários da criança. A pessoa, que prefere não se identificar, falou ao Metrópoles sobre o que viu no curto período de tempo em que a criança viveu na zona oeste da capital.

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Maria Sofia Flora morava com a mãe de 17 anos em um abrigo e sofria maus-tratos
Pai e Avó de Maria Sofia Flora tentaram conseguir a guarda da menina por quase um ano
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Maria Sofia Flora, de 1 ano e 10 meses, foi morta pela mãe e pelo padrasto

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Maria Sofia Flora morava com a mãe de 17 anos em um abrigo e sofria maus-tratos

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Pai e Avó de Maria Sofia Flora tentaram conseguir a guarda da menina por quase um ano

Arquivo pessoal

“Eu ouvia muito barulho, gritos da Sofia e ela chorava muito. A cada dia, ela aparecia com um machucado diferente. Mordidas, manchas pelo corpo e não era uma criança normal, só chorava e era uma criança super assustada”, conta.

Por esses motivos, a vizinha decidiu denunciar o caso à família paterna de Sofia. Além de mandar mensagens para João Vitor da Silva Flora, pai biológico da menina, ela gravou vídeos para comprovar os gritos da bebê de 1 ano e 10 meses.

“Esse foi o pior mês da minha vida e da minha família. Tentei fazer de tudo para ajudar a família de Sofia a encontrá-la com vida. Mas, infelizmente, não deu tempo”, desabafa.

Tentativas frustradas

O mês de tristeza relatado pela testemunha foi apenas um entre os vários em que João Vitor e sua mãe, Romilda Nunes, buscaram por Sofia nos últimos oito meses. Foram diversas tentativas de encontrar o paradeiro da menina e de conquistar a sua guarda na Justiça.

O pai e a avó relatam que procuraram o Conselho Tutelar do 1º Distrito de Cabo Frio ainda em abril de 2021, mas não conseguiram uma ação mais concreta. Procurado pela reportagem, o órgão ainda não apresentou resposta.

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