metropoles.com

Viúva de Marielle diz que prisão de mandantes não deve ser fim do caso

Segundo a viúva de Marielle Franco, Monica Benicio, as investigações devem seguir para responsabilizar quem obstruiu as investigações

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução / GloboNews
Imagem colorida mostra entrevista coletiva da viúva de Marille - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra entrevista coletiva da viúva de Marille - Metrópoles - Foto: Reprodução / GloboNews

A viúva de Marielle Franco, Monica Benicio, afirmou que a prisão dos mandantes do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, na manhã deste domingo (24/3), não representa o fim do caso. Segundo ela, as investigações devem continuar a fim de responsabilizar todos que atuaram para obstruir as investigações, que já duram mais de seis anos.

“Que todas as pessoas que tiveram qualquer tipo de envolvimento com o assassinato de Marielle e Anderson sejam responsabilizadas no rigor da lei pelo que fizeram”, declarou Monica a jornalistas ao sair da superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

Na manhã deste domingo, uma operação da PF prendeu os suspeitos de mandar matar Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. A operação também mira crimes de organização criminosa e obstrução de justiça no Caso Marielle.

Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

A viúva de Marielle afirmou estar supresa com o envolvimento de Rivaldo Barbosa no crime. “O nome da família Brazão não nos surpreende tanto, mas o nome de Rivaldo Barbosa sem dúvida nenhuma foi uma grande surpresa”, afirmou.

“É para nós entender que a a polícia civil não foi só negligente, não foi só por uma falha que chegamos a seis anos de dor, mas em especial por ter sido conivente com todo esse tempo de não elucidação”, destacou Monica.

A viúva do motorista Anderson Gomes, Ágatha Amaus, classificou a prisão de Rivaldo Barbosa, que havia prometido à família uma solução do caso, como um “tapa na cara”.

Operação

A Operação Murder Inc. foi deflagrada pela PF conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os três presos pela suspeita de mandar matar Marielle serão transferidos para a Penitenciária Federal de Brasília, mesma unidade prisional onde está preso o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?