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Viúva de Genivaldo após prisão de PRFs: “Começaram a pagar pelo crime”

William Noia, Kleber Nascimento e Paulo Nascimento foram presos preventivamente cinco meses após morte de Genivaldo Santos

atualizado

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Agentes da PRF colocam Genivaldo em viatura na cidade Umbaúba, Sergipe. Ele morreu sufocado por um gás no camburão do carro policial - Metrópoles
1 de 1 Agentes da PRF colocam Genivaldo em viatura na cidade Umbaúba, Sergipe. Ele morreu sufocado por um gás no camburão do carro policial - Metrópoles - Foto: Reprodução

A família de Genivaldo de Jesus Santos, morto por asfixia após uma abordagem em Sergipe, se diz aliviada com a prisão dos três policiais rodoviários federais nessa sexta-feira (14/10). William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, que colocaram Genivaldo no cubículo da viatura e jogaram gás lacrimogêneo no compartimento, provocando a morte da vítima, foram levados ao Presídio Militar do Estado de Sergipe no final da tarde.

“Tá sendo uma emoção muito grande saber que a justiça está sendo feita pela morte do meu marido. Eles começaram a pagar pelo crime que cometeram”, disse a viúva de Genivaldo, Fabiana Santos, de acordo com reportagem do G1.

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Paulo Rodolpho Lima Nascimento, policial envolvido na abordagem
William de Barros Noia
Kleber Nascimento Freitas, policial rodoviário envolvido na morte de Genivaldo
Fabiana dos Santos, esposa de Genivaldo
Genivaldo foi morto por policiais em uma "câmara de gás" improvisada
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Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia

Arquivo Pessoal
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Paulo Rodolpho Lima Nascimento, policial envolvido na abordagem

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William de Barros Noia

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Kleber Nascimento Freitas, policial rodoviário envolvido na morte de Genivaldo

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Fabiana dos Santos, esposa de Genivaldo

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Genivaldo foi morto por policiais em uma "câmara de gás" improvisada

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Na segunda-feira (10/10), o Ministério Público Federal de Sergipe denunciou os três acusados com base no inquérito da PF, que indiciou os agentes por abuso de autoridade e homicídio qualificado (com asfixia e sem possibilitar meios de defesa). No documento, o MPF também pede que o caso tramite sem sigilo.

O juiz Rafael Soares Souza, da Justiça Federal, decretou a prisão preventiva — quando não há prazo para soltura — dos policiais na quinta-feira (13/10), após eles se apresentarem.

Os acusados passaram por exame de corpo de delito e audiência de custódia e, de lá, foram encaminhados à unidade prisional.  A defesa dos policiais informou que vai entrar com medidas para reverter a decisão.

Genivaldo morreu durante uma abordagem de policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de maio deste ano, depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.

A Certidão de Óbito entregue pelo IML à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória. Segundo o boletim de ocorrência, o homem foi abordado por estar sem capacete conduzindo uma motocicleta.

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