metropoles.com

Vitória, Brasília, RJ e BH tiveram chuva acima do normal em agosto

Além disso, algumas das capitais apresentaram as tardes mais frias do ano na segunda-feira (28/8) e pancadas de chuva na terça-feira (29/8)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Metrópoles
homem atravessando a rua com guarda-chuva - Metrópoles
1 de 1 homem atravessando a rua com guarda-chuva - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Quatro das 27 capitais das unidades federativas tiveram o que se chama de “chuvas excepcionais”, isto é, inesperada ou acima do normal no período que remete o mês de Agosto. No Rio de Janeiro, o excesso de precipitações foi o causador de deslizamentos, enquanto Vitória teve o segundo agosto com mais chuva em 62 anos. Brasília e Belo Horizonte também registraram o mês mais chuvoso em cinco anos.

Algumas cidades do país, como Montalvânia, em Minas Gerais, chegaram a registrar 50 vezes mais chuva que o normal. Outro destaque vai para as cidades do litoral norte de São Paulo. Entre a sexta-feira (25/8) e o domingo (27/8), os municípios registraram um volume de chuvas de 100 mm a quase 182 mm.

Quais foram as cidades do país mais afetadas pela chuva

  • Campos (RJ);
  • Angra dos Reis (RJ);
  • Rio de Janeiro (RJ);
  • Palmas (TO);
  • Montalvânia (MG);
  • Ubatuba (SP);
  • Bertioga (SP);

Veja as quatro capitais afetadas por chuva inesperada ou acima do normal

  • Vitória;
  • Brasília;
  • Rio de Janeiro; e
  • Belo Horizonte

Após o calorão que atingiu o país na última semana, a mudança climática acarretada pelo fenômeno El Niño, combinado com o aquecimento global, agora traz uma queda nas temperaturas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Isso fez com que algumas das capitais apresentassem as tardes mais frias do ano na segunda-feira (28/8) e pancadas de chuva na terça-feira (29/8).

Confira a previsão do Inmet até a próxima segunda-feira (4/9) por região:

Região Norte: são previstos volumes de chuva maiores que 50 milímetros (mm) no noroeste do Amazonas, devido ao calor e alta umidade. Nas demais áreas, predomínio de tempo seco e sem chuvas.

Região Nordeste: há previsão de tempo seco e sem chuvas, além de baixos valores de umidade relativa, principalmente, em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e interior da região. Há possibilidade de chuva na costa leste da região, especialmente, no litoral baiano.

Região Centro-Oeste: a persistência de uma massa de ar quente e seco deixará o tempo estável e sem chuvas em praticamente toda a região, com exceção da divisa entre os estados de Goiás e o Distrito Federal, onde há previsão de chuvas pontuais e maiores que 30 mm. Além disso, poderão ser registrados baixos valores de umidade relativa do ar entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Região Sudeste: o tempo também ficará seco e sem chuvas, principalmente, em São Paulo e no sul de Minas Gerais. Nestas áreas, podem ser registrados baixos valores de umidade relativa do ar, inferiores a 30%. Já em áreas do Rio de Janeiro, Espírito Santo e nordeste de Minas Gerais, podem ocorrer acumulados de chuva maiores que 30 mm.

Região Sul: a previsão é de tempo seco e sem chuvas no início da semana. Porém, a atuação de uma nova frente fria, a partir do dia 2 de setembro, intensificará áreas de instabilidade que causarão acumulados de chuva que podem ultrapassar 50 milímetros (mm) no noroeste do Rio Grande do Sul e oeste e sul de Santa Catarina. No norte do Paraná, há previsão de tempo seco e sem chuvas em grande parte da semana.

Entenda as mudanças climáticas

fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocorre a cada cinco e sete anos, e afeta diversos países – entre eles, o Brasil. O El Niño contribui para uma primavera e verão com temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.

aquecimento global, que pode intensificar o El Niño, é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humanas, relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?