Vítimas do coronavírus no Rio eram diabéticas e hipertensas
Além disso, eles se infectaram por meio de pessoas que viajaram. Governo pede que população obedeça as regras de isolamento
atualizado
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As duas vítimas do coronavírus no Rio de Janeiro tinham características em comum e reforçam o pedido das autoridades de saúde sobre a importância do isolamento: os pacientes eram hipertensos, diabéticos e tinham mais de 60 anos.
Além disso, a Secretaria de Saúde fluminense confirmou que tanto o homem de 69 anos como a mulher de 63 contraíram o vírus de pessoas que viajaram para o exterior.
Já o homem, que é a mais nova morte registrada, teve contato com um sobrinho que esteve nos Estados Unidos.
Esses dados foram usados pelo governo fluminense para explicar a necessidade do isolamento em casa. Ao todo, o Brasil tem seis mortes por coronavírus.
“Reforço para que as pessoas não saiam de casa, que orem e que acompanhem todas as orientações do Ministério da Saúde e da nossa Secretaria de Saúde, para que sigamos juntos unidos contra esse mal”, destacou o governador Wilson Witzel (PSL-RJ), ao comentar as mortes.
O secretário de Saúde, Edmar Santos, foi ainda mais enfático em relação às medidas de controle do vírus.
“Faço um apelo à população que acredite na gravidade da situação e siga as orientações das autoridades de evitar sair de casa”, salientou.
As vítimas, segundo classificação do Ministério da Saúde, fazem parte do chamado grupo de risco, que são a parcela da população mais vulnerável aos efeitos da Covid-19.