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Vítimas de violência doméstica vão fazer cirurgias reparadoras em GO

Cirurgias em vítimas de violência doméstica integram projeto Recomeçar, parceria entre o governo do Estado e o Tribunal de Justiça de Goiás

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Goiânia – O projeto Recomeçar, realizado pelo Tribunal de Justiça de Goiás em parceria com o governo de Goiás, selecionou 14 mulheres, adolescentes e crianças vítimas de violência doméstica que serão contempladas com cirurgias plásticas reparadoras. Neste sábado (24/6), às 9h, essas mulheres vão passar por exames no Centro Médico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) para que os médicos decidam quais estão aptas a passar por operação.

As vítimas, vindas de cidades como Jataí, Aparecida de Goiânia, Nova Crixás, Quirinópolis e Formosa serão avaliadas por chefes das áreas de cirurgia plástica e residentes da Universidade Federal de Goiás (UFG). Além disso, chefes de outras unidades de saúde do Estado também estarão presentes para avaliar as vítimas selecionadas.

A iniciativa é resultado do termo de cooperação técnica entre o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e Fundação de Ações Humanitárias da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH) e engloba também a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.

Além do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), participam da ação as equipes de cirurgias plásticas do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás e da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. O Secretário de Estado da Saúde, Sergio Vencio, destacou a importância da parceria para promover qualidade de vida às vítimas de violência.

“Entre as prioridades está a garantia dos direitos de crianças, adolescentes e mulheres e a participação do HGG, uma unidade de excelência, proporciona um serviço de muita qualidade para essas pessoas que já passaram por situações tão difíceis e devem ser amparadas”, afirmou Vencio, acrescentando que até o momento, na primeira edição do projeto, foram atendidas 14 pessoas, das quais cinco foram atendidas no HGG.

A seleção das mulheres ocorreu por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Outras vítimas também terão a oportunidade de passar por uma triagem para a realização de cirurgias reparadoras.

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