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Vítima dos ataques a escolas de Aracruz (ES) é intubada

Vítima de 37 anos se encontra internada e teve piora no quadro médico. Ataques feitos por adolescente mataram quatro mulheres

atualizado

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Atirador em escola do ES
1 de 1 Atirador em escola do ES - Foto: Reprodução

Uma das vítimas dos ataques a duas escolas em Aracruz (ES) sofreu piora no quadro médico e foi intubada, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (29/11) pela Secretaria da Saúde do Espírito Santo. A mulher tem 37 anos e está internada no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, no município de Serra (ES).

O ataque a duas escolas já causou quatro mortes. Foi com a arma do pai, uma pistola .40, que o adolescente de 16 anos abriu fogo nos dois centros de ensino. Ele também portava um revólver calibre .38 e usou o carro do pai para chegar aos locais e fugir, sempre com a placa tampada.

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas
Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções
Momento em que atirador sai da escola no ES
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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas

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Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções

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Momento em que atirador sai da escola no ES

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O adolescente invadiu a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, da qual era aluno no turno vespertino até junho deste ano, e a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecida como Colégio Darwin.

O adolescente fazia tratamento psiquiátrico, mas não se sabe se usava medicamentos.

Ataque planejado

O atentado foi planejado por, pelo menos, dois anos. O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, Darey Arruda, afirmou que o suspeito não tinha alvo definido. “Essas pessoas costumam ficar isoladas e se juntar a grupos extremistas”, explicou.

Após o ataque, ele voltou para casa, deixou o veículo e saiu. Ele foi encontrado em uma outra residência da família, no mesmo município. “Ele confessou o crime à Polícia Civil, mostrou as roupas, as armas e como tudo foi feito”, afirmou o superintendente João Francisco Filho.

Segundo as autoridades, o jovem ficou calmo durante todo o processo. Os pais, em contrapartida, “estavam destruídos” e colaboraram com a corporação.

Vítimas

ataque armado deixou, ao menos, quatro pessoas mortas: as professoras Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38 anos; Cybelle Passos Bezerra Lara, 45; e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48; além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12.

Seis das 13 pessoas feridas estavam hospitalizadas, informou a Secretaria de Saúde. Entre os feridos há duas crianças – uma delas internada em estado gravíssimo.

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