Vítima de atirador de Goiânia não quer voltar para escola
Hyago Marques, de 13 anos, que recebeu alta neste domingo (22/10), afirmou que sente “raiva” do colégio onde foi baleado
atualizado
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Após ter alta do hospital, um dos quatro estudantes baleados em Goiânia não pretende voltar a estudar no Colégio Goyases. Com 13 anos, o garoto disse à reportagem que sente “raiva” da escola, na qual foi atingido por um tiro nas costas disparado por um colega de classe, de 14 anos.
De acordo com a própria vítima, recentemente seus pais foram chamados ao colégio por ele ter brigado com outro adolescente, que o acusou de bullying. “No meu caso, levei suspensão. O menino estava planejando há um tempo e ninguém notou nada nem chamou os pais dele?”, questionou.
O estudante ficou internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) de sexta-feira (20) até este domingo (22). Outras três garotas, entre 13 e 14 anos, seguiam internadas no Hugo e no Hospital de Acidentados de Goiânia até o início desta tarde. No sábado (21), foram enterrados, na capital de Goiás, os dois garotos mortos no tiroteio: João Pedro Calembo, de 14 anos, e João Vitor Gomes, de 13.
O diretor do colégio, Luciano Rizzo, declarou que comentará as afirmações do aluno depois que a instituição refletir sobre as declarações. “Por enquanto, não chegou nada para mim”, disse. Segundo ele, a escola falará por meio de nota, que deve ser divulgada ainda neste domingo (22).