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Vítima de atirador de GO pode ficar paraplégica, diz tio

Segundo familiar, Isadora de Morais, 14, corre o risco de perder movimento das pernas após ter sido baleada nas costas e no pescoço

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1 de 1 WhatsApp-Image-2017-10-20-at-16.49.05-748×500 - Foto: Reprodução/Facebook

A estudante vítima do tiroteio no Colégio Goyases Isadora de Morais, de 14 anos, corre o risco de ficar paraplégica. A jovem está internada desde a manhã de sexta-feira (20/10), em estado grave, no Hospital de Urgência e Emergência de Goiânia (Hugo), na capital goiana. A informação foi confirmada por um tio da garota em entrevista exclusiva ao Metrópoles.

Odair José dos Santos explicou que a adolescente já não corre mais risco de morte. No entanto, como levou três tiros, sendo um na nuca e um nas costas, os médicos temem que a coluna possa ter sido atingida, comprometendo os movimentos das pernas da garota. Segundo informações da Polícia Civil, Isadora também foi alvejada na mão.

Neste sábado (21), segundo relatos do familiar, a adolescente abriu os olhos e conseguiu mexer a cabeça. Isadora está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e já não está mais sedada. Emocionado, o tio pediu orações pela garota. “Ela merece viver e eu tenho fé que isso irá acontecer. A Isadora tem só 14 anos, é forte, eu falei pra minha irmã, a mãe dela, que tudo vai dar certo”, disse Odair.

Michael Melo/Metrópoles
Tio de Isadora, estudante do Colégio Goyases baleada na sexta (20), Odair José dos Santos pede orações para a sobrinha


Outras vítimas

Além de Isadora, permanecem internados os adolescentes Marcela Aragão, 13; Hyago Marques, 13, e Lara Fleury Borges. Internada na UTI, Marcela já consegue, segundo relato do pai, Mauri Aragão, falar e se alimentar sozinha. Hyago permanece orientado, consciente, com respiração espontânea e encontra-se em um leito da enfermaria do Hugo. Já Lara, internada no Hospital de Acidentados, não teve o seu estado de saúde divulgado a pedido da família.

Tiroteio
Os quatro estudantes foram vítimas de um colega de classe, de 14 anos, que abriu fogo em sala de aula na manhã de sexta (20). Na tarde deste sábado (21), a promotoria do Estado pediu a internação, por 45 dias, do atirador. O tiroteio deixou dois mortos: João Pedro Calembo, de 14 anos, e João Vitor Gomes, 13 – os corpos de ambos foram sepultados nesta tarde, sob forte comoção.

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