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Vinte alunas já denunciaram professor por apalpar seios e nádegas

Professor de educação física foi preso na última terça-feira (18/10). Segundo a PCGO, ele se aproveitava da condição para abusar das alunas

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Reprodução/PCGO
Professor de educação física é preso em Goiás acusado de abuso sexual contra alunas crianças e adolescentes
1 de 1 Professor de educação física é preso em Goiás acusado de abuso sexual contra alunas crianças e adolescentes - Foto: Reprodução/PCGO

Goiânia – Subiu para 20 o número de alunas e ex-estudantes que procuraram o Conselho Tutelar de Caldazinha, município na região metropolitana da capital goiana, assim como a Polícia Civil, para denunciar supostos episódios de abuso sexual cometidos pelo professor de educação física Rildo Pereira Novais, 49 anos.

O suspeito foi preso na última terça-feira (18/10), após denúncias de adolescentes que relataram as situações ocorridas quando tinham entre 9 e 11 anos. Segundo a corporação, ele usava a condição de professor para se aproximar das alunas e apalpá-las nos seios, nas coxas e nádegas. 

Segundo a PCGO, seis meninas foram ouvidas, e as demais vítimas devem prestar depoimento nos próximos dias. A investigação contra o docente começou em maio deste ano, depois que três crianças participaram de uma palestra sobre educação sexual na escola e relataram para os familiares terem sido vítimas do professor.

De acordo com a polícia, as alunas choraram durante a palestra e contaram para o pais que o professor pedia para que elas sentassem no colo dele, enquanto ele acariciava seios, pernas, coxas e nádegas delas.

No decorrer da investigação, a polícia descobriu que uma ex-aluna, hoje adolescente, teria sofrido abuso sexual entre 2014 e 2015, quando tinha 9 anos. Em seu depoimento, ela contou que alguns atos obscenos ocorreram na frente da turma e que havia presenciado a mesma prática com outras colegas.

Prisão

O professor segue preso pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo a prefeitura de Caldazinha, ele será desligado do cargo. A polícia também deve ouvir outros docentes, o coordenador da escola e uma ex-diretora para esclarecer se houve omissão, uma vez que chegou ao conhecimento da corporação que a escola sabia dos crimes e não procurou a polícia para denunciá-los.

A imagem e a identificação do professor Rildo Pereira Novais foram divulgadas pela Polícia Civil, com intuito de encontrar mais possíveis vítimas.

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