Villas Bôas: se houver intervenção, será para manter democracia
General disse que o povo se identifica com valores das Forças Armadas e anseia pela restauração da ordem
atualizado
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O general Eduardo Villas Bôas, chefe do Exército brasileiro, afirmou que uma intervenção militar nos moldes da ditadura não acontecerá. Se o exército intervir, disse, será para cumprir a constituição e manter a democracia. A informação é do portal Uol.
Sobre as manifestações a favor de uma intervenção do Exército, o general argumenta que o povo se identifica com valores das Forças Armadas e anseia pela restauração da ordem. “Eu nem vejo um caráter ideológico nisso. Mas, de qualquer forma, as Forças Armadas, e o Exército, pelo qual eu respondo, se, eventualmente, tiverem de intervir, será para fazer cumprir a Constituição, manter a democracia e proteger as instituições”, explicou.
Ainda segundo o Uol, Villas Bôas completou seu raciocínio colocando a hierarquia a qual o exército está submetido “sempre o Exército atuará sob a determinação de um dos Poderes da República, como aconteceu agora, por exemplo, nessa greve dos caminhoneiros”.O general ainda lembrou que as pessoas que pedem a volta da ditadura não conhecem o que são as Forças Armadas no momento. “Quem interpreta que o Exército pode intervir [como na ditadura], não conhece as Forças Armadas e o espírito democrático, que reina e preside em todos os quartéis”, disse.
Para ele o país está na “iminência” de “perda da nossa identidade”, coisa que considera muito grave