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Villas Bôas cria instituto de apoio a portadores de doenças raras

Segundo o general, objetivo é possibilitar o acesso às tecnologias assistivas, que ajudam a manter ativo quem tem essas enfermidades

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército Brasileiro de 2015 a janeiro de 2019 e atual assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, que inaugurou nesta quarta-feira (04/12/2019) o instituto que leva o nome dele, o IGVB, em Brasília. O local, além de preservar a memória do militar durante o período no Exército, pretende apoiar pessoas com doenças raras, crônicas e com deficiência. São informações do G1.

Villas Bôas sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neuromotora de caráter degenerativo. Segundo ele, o objetivo do instituto é “disseminar informações para o acesso às chamadas tecnologias assistivas, que ajudam a manter ativas as pessoas que têm doenças semelhantes”.

Com o auxílio de um computador adaptado, Villas Bôas contou,a inauguração, que a ideia de criar o instituto foi uma forma de retribuir o conhecimento e as oportunidades que teve ao longo dos anos.

“Identifiquei o potencial de uma entidade dessa natureza para canalizar e multiplicar o saber, no sentido de contribuir em um projeto maior, que beneficie as pessoas e engrandeça a nação”, explicou.

Nomes de peso
Na inauguração do IGVB, estiveram nomes como o apresentador Luciano Huck, o porta-voz da Presidência da República general Otávio Rêgo Barros, o general Augusto Heleno, chefe do GSI, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, além de políticos, militares, amigos e parentes que apoiaram a ideia, estiveram na cerimônia, no começo da noite.

“O Instituto nasce com o objetivo de trazer visibilidade às pessoas que têm algum tipo de limitação, estimulando o debate e contribuindo para o desenvolvimento e o amplo acesso a novas tecnologias e inovações que favoreçam o aumento da qualidade de vida e promovam a cidadania e a dignidade a essas pessoas”, afirmou Villas Bôas..

Segundo o instituto, o trabalho na organização terá três linhas de ação:

  • a primeira vai trabalhar com a preservação de ideias e trabalhos do General Villas Bôas como oficial do Exército Brasileiro;
  • a segunda vai promover debates e estudos sobre temas estratégicos para o país, como Amazônia, Defesa, Segurança; e
  • a terceira tem como objetivo motivar pessoas com doenças raras, crônicas ou deficiências – e famílias – a se manterem produtivas, além de combater a desinformação a respeito do assunto.

Doença degenerativa
Nascido em Cruz Alta (RS), Villas Bôas ingressou no Exército em 1967. Em janeiro de 2015, ele passou a comandar a corporação, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff (PT).

Em 2017, quando ainda era Comandante do Exército Brasileiro, o general informou, por meio de um vídeo publicado no YouTube, que tinha uma “doença neuromotora de caráter degenerativo”. Segundo ele, a doença estava trazendo dificuldades para caminhar e, por isso, tinha passado a usar bengala.

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