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Vilipêndio de cadáver: mulher que levou Tio Paulo a banco é denunciada

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou a mulher que levou o cadáver do tio ao banco por tentativa de estelionato e vilipêndio

atualizado

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1 de 1 Mulher com cadáver - Metrópoles - Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou a mulher que levou o “Tio Paulo” já sem vida a uma agência bancária para retirar um empréstimo. Ela foi denunciada à Justiça pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver.

Segundo a denuncia, apesar de o empréstimo no valor de R$ 17 mil ter sido solicitado quando Paulo Roberto Braga ainda estava vivo, o dinheiro não poderia ser sacado, tendo em vista que o homem já se encontrava morto no momento em que a sobrinha Erika de Souza Vieira Nunes chegou ao banco.

O documento destaca ainda que Erika, a denunciada, mediante a fraude tentou se apropriar de valores que não seriam mais utilizados em favor de seu tio, o que ocasionaria prejuízo à instituição financeira que concedeu o empréstimo, uma vez que o valor não seria mais quitado pelo devedor, já falecido.

“O crime não se consumou por circunstâncias alheias à vontade da denunciada, uma vez que funcionários do banco, verificando que o idoso Paulo Roberto Braga não estava bem, apresentando aspecto pálido e sem condições de assinar documento, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, sendo, posteriormente, constatado o óbito do mesmo, fato esse que impediu o saque dos valores pretendidos pela ré”, descreve trecho da denúncia.

Sobrinha é investigada por homicídio

Erika de Souza Vieira Nunes passou a ser investigada pela Polícia Civil por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

A coorporação já investigava Erika por vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. Depois de realizar novos depoimentos, o delegado que conduz as apurações do caso, Fabio Luiz Souza, do 34º Distrito Policial de Bangu, entendeu ter havido omissão de socorro.

A Polícia Civil concluiu, nessa terça-feira (30/4), a primeira fase do inquérito. Esta primeira etapa se refere ao flagrante. A mulher foi presa no dia da tentativa de realizar o empréstimo com o cadáver do tio em uma cadeira de rodas.

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