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Vieira: palavras de Lula sobre Gaza vêm de “profunda indignação”

Senador Renan Calheiros (MDB-AL) convidou Vieira à comissão de Relações Exteriores do Senado após repercussão das falas de Lula sobre Gaza

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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
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1 de 1 imagem colorida mostra chanceler mauro vieira na comissão de relaçoes exteriores do senado - Metrópoles - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

A Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal recebe, nesta quinta-feira (14/3), o chanceler Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores. O titular do Itamaraty foi convidado a comparecer ao colegiado e participa de audiência pública interativa.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), presidente da comissão, chamou Vieira à comissão depois de falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o conflito na Faixa de Gaza terem forte repercussão.

Na ocasião, Lula comparou as ações de Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. Vieira afirmou que as falas de Lula vêm de um “contexto de profunda indignação”.

“São palavras que expressam a sinceridade de quem busca preservar e valorizar o valor supremo que é a vida humana”, defendeu.

Vieira afirmou que o Brasil continuará a denunciar a decisão israelense de bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Após ressaltar que o país manifestou repúdio ao ataque do Hamas em 7 de outubro e também profundas condolências e solidariedade aos familiares das vítimas, o chanceler chamou a reação israelense de “extremamente desproporcional”.

A postura do Brasil diante do conflito, reafirmou Vieira, será a de defender a urgência de um cessar-fogo e da existência pacífica do estado de Israel e do estado da Palestina, reconhecido pelo Brasil desde 2010, assim como por outros 139 países.

Assista à comissão:

As declarações do presidente Lula geraram uma crise diplomática com o governo de Israel. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, declarou Lula como “persona non grata” no país “até que se retrate”.

Durante a 8ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em 1º de março, Lula fez um discurso em que defendeu ações concretas para cessar as hostilidades na Faixa de Gaza. O chefe do Executivo sugeriu a elaboração de uma moção da Celac pedindo o fim imediato do que chamou de “genocídio” em Gaza.

Além disso, Lula solicitou que o secretário-geral da ONU, António Guterres — que está presente no evento —, e o governo japonês, que assume a presidência do Conselho de Segurança da organização nesta sexta, pautem o tema com urgência. “A indiferença da comunidade internacional é chocante”, ressaltou.

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