Vídeo. Vereador joga R$ 250 mil pela janela: “Suborno do prefeito”
Vereador afirmou que teria recebido dinheiro do prefeito para que ele renunciasse ao seu mandato na Câmara Municipal de Cândido Mendes (MA)
atualizado
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O vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus (PCdoB), o Sababa, do município de Cândido Mendes (MA), jogou dinheiro em espécie pela janela da Câmara Municipal, na manhã desta sexta-feira (4/8). Segundo o parlamentar, os R$ 250 mil arremessados para a população seriam uma tentativa de suborno do prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus, conhecido como Facinho (PL).
A denúncia do vereador rendeu cenas inesperadas. Nas imagens, é possível ver diversas pessoas amontoadas em torno da janela da Câmara Municipal de Cândido Mendes disputando as notas de R$ 50 e R$ 100 que caíam.
Veja:
Antes de causar o alvoroço no centro da cidade, o parlamentar afirmou, na tribuna da Câmara Municipal, que os R$ 250 mil seriam uma tentativa de suborno do prefeito para que o vereador renunciasse ao mandato. O seu suplente seria aliado de Facinho e assumiria no lugar de Sababa.
Em discurso durante sessão extraordinária, o vereador mostrou o dinheiro em espécie a todos que estavam na Câmara na manhã desta sexta. Após amontoar as notas em cima da tribuna, ele disse que não tinha “nada a temer” e acusou o prefeito de ter oferecido o montante em troca de seu cargo.
Dinheiro do povo
Logo depois, o vereador se dirigiu até a janela do prédio e afirmou: “Esse dinheiro é do povo”. Então arremessou tudo para a população.
Após o episódio, o parlamentar fez a denúncia formal em um boletim de ocorrência na delegacia local. O prefeito Facinho divulgou uma nota negando a tentativa de suborno.
Segundo o prefeito, Sababa é seu “notório inimigo político e conhecido por armações e criar espetáculos, para se promover”. Na nota, o prefeito ainda afirma que o “referido vereador estava desesperado, por ter tentado me cassar e não ter conseguido, por não ter fundamentos legais, tampouco quórum necessário para cassação, não tendo para este prefeito nenhuma utilidade em sua renúncia ou não, sendo insignificante a sua saída da Câmara. Tudo não passou de uma simulação para criar tumulto e aparecer”.