Vídeo. Veja como ficou o Museu Nacional após incêndio
Edifício conhecido por guardar peças importantes para a história do Brasil foi atingido no domingo (2/9). Itens preciosos foram queimados
atualizado
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O incêndio que atingiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, no último domingo (2/9) deixou marcas e profundos pesares na história do Brasil. O prédio, que completou 200 anos em julho deste ano, não passou pelas reparações necessárias e, após ser atingido pelas chamas, corre risco de desabamento. Segundo a Defesa Civil do estado, o local seguirá interditado por tempo indefinido.
Em gravação, é possível notar a destruição causada pelas labaredas. A estrutura – que abrigava antiguidades de extrema importância para a trajetória do país – foi totalmente danificada. De acordo com funcionários do museu, muitos itens preciosos foram queimados, mas ainda “há chances” de recuperar parte do acervo.
Veja o vídeo:
Causas
As causas dos danos causados ao Museu Nacional ainda não foram encontradas. O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para averiguar o caso. Mais cedo, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, relatou ao Metrópoles que duas hipóteses sobre o incidente foram levantadas. Uma, é a suspeita é de que um balão teria caído no teto do prédio. Outra, de que pode ter havido um curto-circuito em um dos laboratórios do instituto.
“Me passaram hoje essas duas hipóteses. Mas está sendo apurado ainda”, afirmou o ministro, ao ser questionado a respeito das investigações em curso referente à destruição de um dos patrimônios culturais e históricos do país.
Grande perda
Com críticas ao poder público de modo geral e ao governo federal, muitas pessoas apontaram descaso com a história do Brasil, com a ciência e instituições públicas de ensino e pesquisa. O Museu Nacional precisava de verbas para reparação da estrutura, porém o recurso – cerca de R$ 21 milhões – só foi liberado neste ano.
De acordo com funcionários do museu, devido às condições dos escombros e desabamentos ocorridos nos três pavimentos, os principais itens do conjunto museológico se perderam: três múmias egípcias; o crânio de Luzia, o primeiro do continente; as ossadas de baleia jubarte e do dinossauro conhecido como “dinoprata”; os diários da Princesa Isabel; o mobiliário imperial; a coleção de documentos da Imperatriz Teresa Cristina; e os afrescos de Pompéia.