Vídeo: suspeito de matar e enterrar mulher em SP é preso a 82 km da cena do crime
Imagens do jovem preso mostram ele sorrindo na viatura e até mandando um beijo. Mulher foi encontrada enterrada no quintal de casa
atualizado
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O jovem de 18 anos, suspeito de matar e enterrar Nilza Costa Pingoud, de 62 anos, em Barretos (SP), foi preso na manhã desta quinta-feira (3/8), na cidade de Frutal (MG), a cerca de 82 km de onde o crime foi cometido.
Imagens divulgadas pela corporação mostram o suspeito chegando à delegacia do município mineiro. Pelas imagens é possível ver que ele sorri e chega a mandar um beijo. Segundo informações da Polícia Civil, Leonardo Silva foi preso com apoio da Polícia Militar.
Assista:
De acordo com a polícia, o jovem foi identificado por meio de câmeras de segurança. Ele era considerado foragido, já que estava com a prisão temporária decretada desde quarta-feira (2/8).
Crime premeditado
Nilza foi encontrada morta e enterrada no jardim da casa dela na terça-feira (1º/8). Segundo o delegado responsável pela apuração do caso, Rafael Faria Domingos, Leonardo morava nos fundos da casa da vítima e teria se apresentado como travesti para ser acolhido por ela.
Inicialmente, o caso é apurado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Segundo o investigador, há indícios de movimentação recente nas contas bancárias da vítima.
De acordo com o Domingos, também devem ser investigados os motivos para o acolhimento do suspeito. “Esse sujeito, anteriormente, se apresentava como travesti, e ela o teria acolhido para residir na residência dela, por motivos ainda a se apurar. Atualmente, ele não se apresenta como travesti”, detalhou Rafael ao portal G1.
Asfixia
Nilza foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa onde morava. A polícia aguarda o resultado da perícia para confirmar a causa da morte da vítima.
“Há a suspeita que ela tenha sido morta asfixiada. Algo que se apurou em um primeiro momento é que ela poderia ter sido morta enquanto estava dormindo e, em seguida, esse sujeito levou celular e carteira com os cartões bancários”, contou o delegado.
O corpo de Nilza foi encontrado após vizinhos da mulher estranharem o sumiço dela e acionarem a polícia. Ela ficou desaparecida por cerca de uma semana.
Um investigador foi até o local e, ao subir no muro, percebeu que a terra do jardim no quintal da residência estava remexida. Ele entrou no imóvel com a chave da casa dada por Nilza a uma vizinha e encontrou o corpo dela enterrado. Conforme o boletim de ocorrência, o celular da vítima não foi encontrado na casa. A princípio, o crime foi registrado como latrocínio (roubo com morte).
Atitude suspeita
À polícia vizinhos de Nilza disseram que viram um homem em atitude suspeita na casa da mulher, há cerca de uma semana, na porta do imóvel. Esse homem teria se identificado como sobrinho da vítima.
Contudo, um vizinho relatou que comentou com os familiares de Nilza sobre o homem, e eles disseram desconhecer esse suposto parente.