Vídeo: síndica é agredida por morador de condomínio de luxo no Rio
Amadeu Ribeiro de Souza Neto deu um tapa em Dayse de Souza Ribeiro, de 56 anos, que caiu e sofreu cortes na boca e na cabeça
atualizado
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Rio de Janeiro – A síndica Dayse de Souza Ribeiro, de 56 anos, sofreu cortes na boca e na cabeça causados por um tapa dado em 30/8 por Amadeu Ribeiro de Souza Neto, morador de um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A academia do prédio estava interditada temporariamente porque tinha sido pintada na data e os aparelhos estavam em manutenção. Mesmo com a proibição o comerciante foi ao espaço.
A síndica foi ao local apagou as luzes, fechou os basculantes e pediu ao porteiro para que levasse para ela a chave para que pudesse trancar a academia. Quando Dayse aguardava sentada a chave, foi surpreendida pela agressão de Amadeu.
Veja o momento da agressão:
Agressão
Antes do tapa, síndica e morador discutiram sobre o uso do local. Segundo relato de Dayse, o comerciante a agarrou pelos braços e a chacoalhou.
A síndica havia autorizado o morador e a personal trainer dele a usarem a parte externa da academia e a pegarem equipamentos.
“Ela entrou e falou comigo e pediu para pegar as anilhas. Eu falei ‘Tudo bem’ e voltei a olhar pro celular. Eles então sorrateiramente, covardemente, entrou pelas minhas costas e me deu o tapa. Nem vi ele entrar”, disse Dayse.
Expulsão do condomínio
A síndica chamou a polícia, mas quando os policiais militares chegaram ao prédio Amadeu já tinha fugido. Dayse registrou boletim de ocorrência de lesão corporal na 16ª DP (Barra da Tijuca) e fez exame de corpo delito.
Em uma assembleia de condomínio que já estava marcada para o dia seguinte da agressão, os moradores votaram pela expulsão do morador. Se essa decisão for amparada pela Justiça, Amadeu continuará sendo proprietário do imóvel, mas não poderá frequentar o prédio.
Medida protetiva
Daniel Blanck, advogado de defesa de Dayse, afirmou que pedirá uma medida protetiva.
“Em agravante, no dia seguinte ao ocorrido, em assembleia condominial onde, logicamente estava presente a vítima, que é síndica, o agressor compareceu ao local, fazendo com que a mesma se sentisse intimidada”, afirmou o advogado.
A síndica já tinha feito outros três registros de ocorrência contra o morador relatando agressões verbais.
A reportagem do Metrópoles procurou o comerciante Amadeu Ribeiro de Souza Neto, mas não obteve retorno até o momento.