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Vídeo. Segurança é alvo de racismo em shopping no RJ: “Preto fodido”

Cliente se exaltou dentro de loja e começou a xingar profissional que tentou controlar a situação. Família dela alegou questão psiquiátrica

atualizado

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racismo em shopping da barra da tijuca, no rio de janeiro
1 de 1 racismo em shopping da barra da tijuca, no rio de janeiro - Foto: Reprodução

O segurança Emanuel dos Santos Henrique foi vítima de racismo, na tarde do último domingo (11/9), ao tentar conter uma cliente exaltada dentro de um shopping de luxo localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

A mulher aparece em um vídeo, que foi registrado por pessoas que estavam no local, proferindo ofensas contra o funcionário nos corredores do Shopping Metropolitano.

Além de xingá-lo de “filho da puta” e “vagabundo”, a cliente diz, ainda, em determinado momento: “Seu preto fodido”. Outros consumidores que estavam no shopping reagiram ao racismo da mulher e a xingaram de volta.

Veja:

 

Tudo começou depois que ela agrediu verbalmente os funcionários de uma loja de bijuterias. Os colaboradores são descendentes de japoneses e a cliente passou a dizer que eles teriam vindo para o Brasil para matar a família dela.

A mulher esbravejou, ainda, que eles teriam pego seus documentos e não queriam devolver. Diante da continuidade dos insultos, a gerência da loja optou por acionar a segurança.

Assim que Emanuel se aproximou e tentou acalmá-la, a cliente ficou ainda mais nervosa e não poupou palavras e ameaças. Ela chegou a empurrá-lo.

Laudo psiquiátrico

Após o ocorrido, um senhor que se apresentou como pai da mulher surgiu no shopping com um laudo psiquiátrico, no qual consta a informação de que ela teria esquizofrenia.

Em nota, o shopping lamentou o ocorrido e se colocou à disposição para prestar todo o apoio necessário ao segurança e aos funcionários da loja, além de contribuir com a investigação.

Ao saber do transtorno mental da mulher, Emanuel teria se sentido empático e optou por não chamar a polícia. A essa altura, no entanto, a própria loja já havia acionado a Polícia Militar.

Após ponderar sobre o caso, ele decidiu registrar a ocorrência e esteve na delegacia nesta terça-feira (13/9).

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