Vídeo: prefeito de Sorocaba declara “guerra” contra Marcha da Maconha
Além de impedir a realização do evento na cidade, Rodrigo Manga (Republicanos) prometeu levar a “cruzada” contra o evento ao Brasil inteiro
atualizado
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Na última quarta-feira (19/10), a Prefeitura de Sorocaba (SP) criou uma série de medidas de “guerra” contra a realização da Marcha da Maconha na cidade, e pretende levar a “cruzada” contra a planta para o restante do país.
“Estamos, de fato, declarando ‘guerra’ contra a dependência química e a Marcha da Maconha. Respeitamos a livre manifestação, mas não podemos aceitar uma apologia à liberação e ao uso das drogas”, afirmou o prefeito da cidade, Rodrigo Manga (Republicanos), em coletiva de imprensa.
Para justificar a ação cautelar protocolada na Vara da Fazenda Pública e na Vara da Infância de Juventude da cidade contra a realização do evento, Manga afirmou que a Sorocaba não pode aceitar um “evento que romantiza o uso da maconha, uma droga que causa, por exemplo, esquizofrenia, depressão e destrói famílias inteiras”.
O plano de guerra do prefeito bolsonarista contra o evento pró-cannabis, garantido pelos direitos de livre expressão no país, consiste em quatro pontos, que não são focados exclusivamente para a cidade de Sorocaba.
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Além vetar o evento na cidade, o prefeito sorocabano pretende mobilizar outros chefes de cidades do país, além de levar o seu plano de guerra ao Congresso Nacional.
Em vídeo publicado no Instagram, nessa quinta-feira (20/10), Rodrigo Manga, que é presidente da Comissão de Dependência Química da Frente Nacional de Prefeitos, afirmou que pretende levar a guerra contra o evento ao Congresso para que seja feita uma alteração na Constituição Federal, liberando manifestações que seguem o direito de liberdade de expressão, mas vetando “aquelas que fazem apologia às drogas”.