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Vídeo: PMs são flagrados em festa da milícia ao lado de live interrompida

No vídeo que circula nas redes, é possível ver os agentes portando revólveres e ironizando o novo coronavírus

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Investigação aponta que PMs estavam em festa organizada por milicianos
1 de 1 Investigação aponta que PMs estavam em festa organizada por milicianos - Foto: Reprodução

Imagens que circulam nas redes sociais mostram três policiais militares que participaram de festa com milicianos em Angra dos Reis, nesse domingo (26/07), ao lado de uma live interrompida por tiros.

De acordo com delegados da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), eles estavam com as armas de trabalho e negaram que a comemoração foi preparada pela milícia. A participação dos agentes será oficializada na Corregedoria da Polícia Militar (PM) e eles responderão por desobedecer “determinação do poder público, destinada a impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa”, por se aglomerarem em festa enquanto a pandemia do novo coronavírus se alastra pelo mundo.

Em entrevista ao portal O Dia, Renata Berkerick, indicada pelos policiais como organizadora do evento, disse que foi a responsável pela festa, mas não sabia que havia armas no local. Porém, um vídeo que circula nas redes mostra a mulher dançando enquanto o agente mostrava os revólveres a ela. Em algumas imagens, os agentes chegam a ironizar e xingar o vírus da Covid-19.

Ao lado do evento, a banda de pagode Aglomerou fazia uma live pela internet quando a polícia chegou em busca dos milicianos. Em nota, a Polícia Civil informou que a live “foi interrompida para evitar que alguém pudesse ser ferido durante a ação”. Ninguém foi preso durante a operação.

Segundo um dos investigadores, alguns milicianos foram identificados como sendo de Curicica e de Angra dos Reis. A polícia desconfia que Wellington Oliveira, conhecido como Ecko, estaria no evento. A quadrilha liderada por ele atuava na zona oeste da capital e se expandiu para cidades da Baixada Fluminense. Hoje, o Disque Denúncia (21-2253-1177) oferece recompensa de R$ 10 mil por informações que levem à prisão de Ecko.

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