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Vídeo: pirarucu que virou atração em Goiânia é retirado de lago

O peixão, de cerca de dois metros, foi transferido para a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG)

atualizado

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goias pirarucu é resgatado de lago em goiania
1 de 1 goias pirarucu é resgatado de lago em goiania - Foto: Divulgação/Amma

Goiânia – Uma grande operação foi montada na manhã desta quinta-feira (15/4) para retirar de um lago o pirarucu de cerca de 2 metros que virou atração em um parque da capital goiana.

O peixão foi transferido do lago do Parque Liberdade, no Setor Jaó, região norte da cidade, para o departamento de piscicultura da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG), também em Goiânia.

O trabalho foi realizado por equipes da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

Veja o vídeo:

Segurança

O animal tem cerca de 70 quilos e, segundo a Amma, apresenta alguns ferimentos. De acordo com o órgão, a transferência possibilita o tratamento adequado e mais segurança para o peixe que é originário da região amazônica, e está ameaçado de extinção.

Entre os motivos para a transferência do animal estão o período de seca em Goiânia, que deve reduzir consideravelmente a água do lago e o desequilíbrio ecológico causado no local, já que o peixe não está em seu habitat natural.

Segundo moradores da região, o peixe era criado em um aquário e foi deixado no lado por uma mulher que se mudou para São Paulo.

Resgate

De acordo com o presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Luan Alves, a ação foi planejada de forma conjunta pelas equipes do órgão e da UFG para assegurar a saúde e bem-estar do animal. “Toda a logística do resgate foi elaborada para oferecer os menores riscos possíveis e o maior conforto ao pirarucu, que é uma espécie ameaçada de extinção e exige uma série de cuidados, porque tem respiração aérea obrigatória”, contou.

“A equipe jogou iscas e ração para atrair o animal até uma das extremidades do lago, cercou o peixe com duas redes resistentes e realizou a captura”, disse o presidente. “Depois, o animal foi transportado em um cobertor até a carroceria de uma camionete com água e tela, que foi escoltada até o Campus II da UFG, onde o animal foi novamente solto”, afirmou.

Ainda durante o resgate o animal recebeu primeiros socorros e foi examinado por veterinários antes de ser colocado no tanque da universidade, onde ficará em quarentena.

A Amma não informou se pretende também fazer a retirada e transferência de outro pirarucu que atualmente habita o lago do Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, região central da capital. O peixe foi visto na semana passada por frequentadores. Chamou a atenção do fato do animal estar aparentemente debilitado.

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Pirarucu resgatado em lago tem cerca de 70 kg
O peixe é originário da região Amazônica e está em extinção
Animal apresenta alguns ferimentos e receberá o tratamento adequado
O peixão foi levado para um tanque na UFG
Operação de resgate teve a participação de agentes da Amma e do Ibama
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O pirarucu ,que virou atração em lago de Goiânia, foi transferido para um tanque da UFG, onde receberá tratamento adequado

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Pirarucu resgatado em lago tem cerca de 70 kg

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O peixe é originário da região Amazônica e está em extinção

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Animal apresenta alguns ferimentos e receberá o tratamento adequado

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O peixão foi levado para um tanque na UFG

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Operação de resgate teve a participação de agentes da Amma e do Ibama

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O peixe era criado e um aquário e foi solto no lago por uma mulher que se mudou para SP

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Brasília

No início deste mês (6/4), um pirarucu também foi flagrado por pescadores no Lago Paranoá, em Brasília, no Distrito Federal. O vídeo do peixão ganhou as redes sociais e fez sucesso entre os moradores do local.

Segundo o pesquisador Eduardo Sousa, da área de recursos aquáticos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), apesar de o peixe ser comumente encontrado na Amazônia ou no Araguaia, nada impede que alguém solte o animal ainda pequeno em reservatórios de outras regiões do país.

“É comum vermos pessoas colocando em chafarizes, lagos artificiais… Esse, especificamente, deve ter conseguido se adaptar [ao lago] comendo frutos e pequenos peixes, e cresceu”, explica Eduardo Sousa.

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