Vídeo: PF prende hacker suspeito de criar vírus que infecta celulares
Suspeito de ser um dos cinco maiores hackers do país, Igor teria sido solto após pagar fiança de R$ 110 mil
atualizado
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Circula nas redes sociais há alguns dias 0 vídeo de uma operação da Polícia Federal (PF) em Cachoeiro de Itapemirim (ES), em 3 de fevereiro, que mostra o momento da prisão e apreensão na casa de um programador de 32 anos. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo desta sexta-feira (26/2), o homem se chama Igor. Suspeito de ser um dos cinco maiores hackers do Brasil, e de ter movimentado R$ 647 mil em três meses de 2020, o suposto hacker pode ter criado um vírus capaz de infectar smartphones e dar acesso remoto ao atacante.
Ainda de acordo com o jornal, Igor é suspeito de ser o chefe de uma quadrilha acusada de roubar milhões de reais por meio de fraudes bancárias.
O vídeo que circula nas redes mostra o momento exato em que a PF invade a residência do suspeito, numa das vizinhanças mais nobres da cidade, no edifício Manhattan Residence, revira a casa em busca de provas do crime e o escolta, algemado. A operação começou enquanto Igor ainda estava na cama, sem camisa, deitado ao lado de uma mulher.
Veja o vídeo do momento da prisão e apreensão:
Nas imagens vazadas, agentes policiais apreendem R$ 7,2 milhões em dinheiro, 1 kg de ouro em barras e aparelhos eletrônicos. Os R$ 7,2 milhões, em notas de R$ 100 e R$ 50, fazem parte da maior quantia apreendida em espécie na história da PF no combate a fraudes bancárias, segundo as informações da Folha.
Derrapada
Segundo o jornal, o homem que aparece no vídeo estava no radar da PF desde maio de 2015 e foi solto após pagar uma fiança de R$ 110 mil. As autoridades teriam identificado Igor depois que ele deu uma “derrapada” em supostas transações virtuais criminosas na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.
Na operação que o capturou, Igor teria recrutado laranjas para aplicar os golpes, segundo informações da PF divulgadas para a Folha.
De acordo com a reportagem, outras quatro pessoas também são investigadas na operação, a partir de um relatório produzido na Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos, sediada em Brasília.