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Vídeo: parlamentar diz que Torres “sextou” dois dias antes do 8/1

O ex-ministro Anderson Torres embarcou para Orlando, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro com a família

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1 de 1 imagem colorida de Anderson Torres na CPI do 8/1 - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, nesta terça-feira (8/8), o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres foi confrotado sobre possível omissão aos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília. Dois dias antes dos ataques às sedes dos Três Poderes, Torres embarcou para Orlando, nos Estados Unidos, com a família.

Confrontado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), ele foi acusado de “sextar”. O parlamentar apresentou um documento encaminhado à SSP-DF em 6/1, quando Torres ainda não tinha saído de férias.

“O documento foi feito pela sua subsecretaria. O senhor vai me dizer se teve ou não conhecimento desse documento. Veja bem: ‘greve geral”. O documento é sigiloso e qualquer membro da CPMI pode ter acesso. No dia 6 de janeiro, esse documento alertava o que o senhor disse que não sabia, e viajou. A minha conclusão é que o senhor não viajou, o senhor sextou e foi embora lá para Orlando em dois dias. O senhor sextou para lá”, disse o petista.

Veja:

 

Torres embarcou com a família para os Estados Unidos apenas na noite da sexta-feira (6/1) e chegou àquele país na manhã do sábado (7/1). Mais cedo, o ex-ministro se defendeu e alegou que não teria viajado se caso tivesse sido avisado sobre as possíveis invasões.

Anderson Torres na CPI do 8/1
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Anderson Torres presta depoimento à CPI do 8/1
Ex-secretário e ex-ministro em depoimento à CPMI
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Anderson Torres chega ao Senado para depoimento em CPI

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Anderson Torres depõe à CPMI do 8 de Janeiro

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Torres na CPI do 8/1

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“Se eu tivesse recebido qualquer alerta ou informe de inteligência indicando o risco iminente de violência e vandalismo, não teria viajado”, afirmou. “No dia 8 de janeiro, acompanhei a distância. Fiquei muito preocupado quando vi o vandalismo sendo praticado. Cheguei a passar mensagem do WhatsApp para o secretário em exercício, apelando para que impedisse que os manifestantes se aproximassem do Supremo, uma vez que o Planalto e o Congresso já estavam invadidos”, justificou.

“Até o dia 6/1, à noite, eu não tive qualquer informação judicial indicando que haveria ações radicais no dia 8”, completou Anderson Torres, que destacou a cooperação com a Justiça.

À CPI o ex-ministro fala como testemunha por omissão nos atos que acarretaram na depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. O ex-ministro chegou ao Senado por volta das 8h50, e a sessão teve início às 9h24. Torres foi conduzido à mesa por volta das 9h35.

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