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Vídeo: mulher é presa após chamar técnico de futebol de macaco em GO

De acordo com a PCGO, a mulher chamou o técnico de futebol do time adversário do filho dela de macaco. Ela foi presa por racismo

atualizado

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Divulgação/PCGO
imagem colorida psicologa presa racismo goiania
1 de 1 imagem colorida psicologa presa racismo goiania - Foto: Divulgação/PCGO

Goiânia – Uma psicóloga foi presa em flagrante, na manhã desse sábado (2/11), por um ato de racismo, na capital goiana. O caso aconteceu durante um campeonato de futebol infantil e está em investigação.

Conforme a Polícia Civil, a suspeita é mãe de um dos alunos que participava do torneio infantil. A mulher se posicionou atrás de um dos gol e em determinado momento, chamou o técnico de um dos times de “macaco” e ainda fez gestos que simulavam os movimentos de um primata.

“O filho dela participava de um campeonato de futebol infantil, ela ficou atrás do gol e chamando o técnico do time adversário de macaco no meio de várias pessoas, no meio de várias crianças. Não satisfeita, ela fazia encenações, dizendo que a vítima, que o técnico de futebol era macaco. Ao se explicar num vídeo, ela tenta falar que ele se parecia um macaco piorando cada vez mais a situação”, disse o delegado da Central de Flagrantes, Humberto Teófilo.

Veja o vídeo:

 

Presa em casa

Segundo o delegado, ainda durante o campeonato testemunhas acionaram a Polícia Militar (PMGO), mas a mulher fugiu do local. Os policiais civis, então, foram à casa da mulher, no setor Marista, localizado em região nobre da cidade, onde a prenderam em flagrante. Ele passará por audiência de custódia no domingo (3), pois não coube arbitramento de fiança.

“Inadmissível essa conduta, uma pessoa que sabe das consequências do ato. Isso independe de classe social, ela foi dormir na ‘cheirosinha’ [cela] do mesmo jeito, praticou o crime de racismo”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Teófilo, o esposo da suspeita disse que a mulher foi vítima de perseguição e inveja porque “eles eram bem sucedidos e por ela ser bonita”. A identidade da mulher não foi revelada.

Crime de racismo

Vale lembrar, em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou lei que passou a tipificar como racismo o crime de injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.

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