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Vídeo mostra guichês da Itapemirim vazios no aeroporto de Guarulhos

Passageiros de voos cancelados seguem sem apoio da empresa e sofrem com descaso no aeroporto desde quinta-feira (17/12)

atualizado

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Anac pede a passageiros de 480 voos da ITA para não irem a aeroportos
1 de 1 Anac pede a passageiros de 480 voos da ITA para não irem a aeroportos - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Os guichês da Itapemirim Transportes Aéreos no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, estão vazios neste sábado (18/12). O local está repleto de passageiros que tiveram voos cancelados pela companhia, que anunciou a suspensão temporária das operações no Brasil nesta sexta-feira (17/12).

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Os passageiros seguem sem respostas e apoio da empresa e alguns aguardam no local desde quinta-feira (16/12), como é o caso de Raquel Borges dos Santos. Ela contou ao Metrópoles que chegou na quinta para pegar um vôo às 21h45 para Salvador.

“Quando a gente questionou o que tinha acontecido, disseram que tinham suspendido os vôos. Eles reagendaram minha viagem para sexta-feira, 22h40. Mas na sexta, às 20h, quando cheguei aqui, já tinham cancelado todos os vôos desde as 14h”, contou a consultora óptica.

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Os aeroportos ficaram cheios com os cancelamentos
A Itapemirim anunciou, na sexta-feira (17/12), que suspendeu suas operações
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Anac pede a passageiros de 480 voos da ITA para não irem a aeroportos
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Os guichês da empresa ficaram vazios durante o dia

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Ela explicou ainda que na sexta a empresa fechou as portas sem dar nenhuma assistência aos passageiros. A única orientação da empresa é entrar em contato pelo site, que dá erro, de acordo com Raquel. 

“É um verdadeiro descaso. Desumano, né?”, destacou. Desde sexta-feira no local, ela está sem alimentação, água e sem tomar banho. “Espero em Deus que a Itapemirim nunca mais voe”.

Outra passageira, Cristiane Viana, reforçou a falta de informações e levantou a possibilidade de a empresa levar os passageiros de ônibus. “Ninguém vem aqui dar explicação. Eles também tem a empresa de ônibus, mas não dão opção. Como a gente não embarcou, também serviria, mas nem isso eles dizem”, pontua a soldadora.   

Problemas e reclamações

Como informou uma matéria publicada pelo Metrópoles neste sábado,  o salário dos funcionários da Itapemirim e outros benefícios, como vale-refeição e transporte, estavam em atraso. Além disso, o plano de saúde dos funcionários estava suspenso desde o começo de dezembro. 

Existe também a informação de que os mecânicos da empresa trabalhavam sem equipamentos de proteção adequados.

Outro detalhe importante na história da Itapemirim é que, em apenas seis meses de operação no Brasil, a empresa soma mais de 4 mil queixas no site Reclame aqui. Em um outro site, o consumidor.gov.br, são mais de mil reclamações, sendo que mais da metade foi registrada nos últimos 30 dias. 

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