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Vídeo: morte de jovem causa protesto com ônibus incendiado no RJ

Moradores fizeram protestos em Cordovil, zona norte do Rio, após a morte de Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos. Família acusa a PM

atualizado

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Cauã da Silva dos Santos – Ônibus incendiado em protesto em Cordovil após morte de adolescente jogado em rio
1 de 1 Cauã da Silva dos Santos – Ônibus incendiado em protesto em Cordovil após morte de adolescente jogado em rio - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Rio de Janeiro – A manhã desta terça-feira (5/4) foi marcada por protestos na comunidade Dourado, em Cordovil, bairro da zona norte do Rio, após a morte de Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos. Um ônibus foi incendiado como protesto.

Ao tentar controlar a situação, a polícia usou spray de pimentar para dispersar os moradores presentes no local, que expressavam revolta pela morte do rapaz. Vídeos que circulam nas redes sociais registraram o conflito. 

“Estou fazendo a mediação entre a PM e os moradores. Dessa forma, nós conseguimos interromper o confronto, que chegou a ter tiros com balas de borracha e pedradas. E, no final, fizemos uma caminhada pacífica”, disse Thiago Velasco, tio da vítima e presidente da associação de moradores da região, em conversa com o Metrópoles.

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Cauã era lutador de jiu-jítsu, luta livre e trabalhava em um ferro-velho
Família diz que o jovem foi morto por policiais militares
Segundo a família, ele não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade da região
Ônibus incendiado durante protesto em Cordovil, após a morte de Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos
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Cauã da Silva dos Santos, 17, foi baleado, morto e teve o corpo jogado em um valão em Cordovil, zona norte do Rio

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Cauã era lutador de jiu-jítsu, luta livre e trabalhava em um ferro-velho

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Família diz que o jovem foi morto por policiais militares

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Segundo a família, ele não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade da região

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Ônibus incendiado durante protesto em Cordovil, após a morte de Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos

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Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos, era lutador de jiu-jítsu e luta livre. Sua família afirma que ele não tinha envolvimento com o trafico da região.

Ele foi morto na noite de segunda-feira (4/4), quando voltava de uma festa para crianças preparada pela associação de moradores. O adolescente estava acompanhado por amigos e crianças. 

De acordo com relatos de moradores, Cauã foi baleado no peito e jogado em um valão por policiais. Ele foi resgatado por moradores, levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas já chegou sem vida.

“Era uma ação social para crianças. Estávamos acabando de desmontar o pula-pula, quando a polícia invadiu dando tiro”, disse Thiago.

O enterro do adolescente está marcado para quarta-feira (6/4), às 15h, no cemitério de Irajá.

Em nota divulgada pelo Globo, a PM informou que “a 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) já instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar todas as circunstâncias do caso”.

Já a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) vai ouvir nos próximos dias amigos e parentes do jovem. Os policiais militares, presentes no local no momento da morte de Cauã, serão intimados a prestar depoimento.

 

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