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Vídeo: “Inocência reconhecida”, diz irmã de goiana solta na Alemanha

Libertadas nessa terça-feira (11/4) depois de quase 40 dias presas na Alemanha, duas goianas tiveram malas trocadas por bagagens com drogas

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goias irma e advogada de goianas presas na alemanha
1 de 1 goias irma e advogada de goianas presas na alemanha - Foto: Divulgação

Goiânia – Em vídeo encaminhado à imprensa, a irmã da goiana que foi solta na Alemanha, depois de quase 40 dias presa, informou que Jeanne Paollini e Kátyna Baía tiveram a inocência reconhecida no país europeu. Elas foram presas no dia 5 de março, no aeroporto de Frankfurt, onde faziam uma escala, após terem as malas trocadas por bagagens com drogas. As duas tiveram a liberdade concedida nessa terça-feira (11/4).

De acordo com Lorena Baía, irmã de Kátyna, que também está na Alemanha, elas tiveram uma grande alegria ao chegarem à cidade e já encontrarem as familiares soltas. “Ontem foi dia de matar um pouco a saudade, levar até elas o nosso abraço, o nosso aconchego”, disse.

Veja o vídeo:

 

Nas imagens, a advogada das goianas, Luna Provázio, também falou sobre a importância do caso, que ganhou grande repercussão – inclusive, internacional.

“Estamos prestando todo o suporte para as duas, tanto no aspecto emocional, como no jurídico. Ainda acompanhamos os desdobramentos do processo judicial na Alemanha; inclusive, foi um marco histórico para a Justiça alemã”, lembra a advogada.

De acordo com a profissional, o Ministério Público alemão solicitou a soltura das duas, de imediato, e encaminhou o pedido diretamente ao presídio. “Isso é algo que não tem precedentes aqui na história. A gente fica muito feliz que conseguiu provar a inocência das duas. Estamos conseguindo fazer justiça e vamos conseguir levá-las para o Brasil com a gente”, diz Provázio.

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Jeanne e Kátyna compartilham nas redes o amor por viagens
Jeanne é veterinária; Kátyna é personal trainer
As duas estão juntas há mais de 17 anos
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Brasileiras presas injustamente brindam com cerveja após serem soltas na Alemanha

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Jeanne e Kátyna compartilham nas redes o amor por viagens

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Jeanne é veterinária; Kátyna é personal trainer

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As duas estão juntas há mais de 17 anos

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Assistência do consulado

Ainda segundo Luna Provázio, o consulado do Brasil em Frankfurt tem prestado assistência às goianas, bem como às familiares que chegaram ao país, e é importante reconhecer esse serviço. Após a soltura de Jeanne e Kátyna, elas foram registradas sorrindo e brindando canecas com cerveja; a foto foi compartilhada na rede social do diplomata Alexandre Vidal Porto.

“Kátyna e Jeanne, livres — e brindando —, enfim!”, comemorou o diplomata.

A soltura das brasileiras foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil nessa terça. Uma investigação da Polícia Federal mostrou que criminosos trocaram as malas de Jeanne Cristina e Kátyna, em uma área restrita do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos; as duas passageiras não sabiam sobre as drogas.

“O Ministério das Relações Exteriores recebeu com satisfação a informação de que as cidadãs brasileiras foram liberadas hoje”, diz nota divulgada pelo Itamaraty.

Descanso

As brasileiras ainda não confirmaram a data de retorno ao Brasil; no entanto, pode ser que elas cheguem no fim de semana. Sem dar detalhes, Lorena Baía disse ao Metrópoles que o grupo deve permanecer na Alemanha por mais alguns dias para resolver questões burocráticas. Ainda de acordo com ela, Jeanne e Kátyna também terão um período de descanso antes de retornarem ao Brasil.

“As meninas também precisam descansar um pouco. Elas foram privadas de sono durante todo esse tempo”, afirmou.

Acolhimento

Familiares das duas embarcaram para Frankfurt na segunda-feira (10/4), com o objetivo de dar suporte e acolhimento a Kátyna e Jeanne. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, a mãe de Jeanne e a advogada Luna Provázio seguiram para a Europa com bagagens de mão. Segundo elas, a viagem tem o apoio da Polícia Federal e da embaixada brasileira na Alemanha.

Ainda dentro do avião, quando estavam chegando a Frankfurt, a mãe de Jeanne, a irmã de Kátyna e a advogada que acompanhou o caso no Brasil receberam a notícia de que as mulheres seriam soltas.

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