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Homem xinga escrivã achada morta de “piranha”; polícia investiga

Além disso, o celular da escrivã Rafaela Drumond, 31 anos, passa por perícia. Ela foi encontrada sem vida pelo pai na última sexta (9/6)

atualizado

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rafaela drummond escrivã morta denunciou assédio MG
1 de 1 rafaela drummond escrivã morta denunciou assédio MG - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Circula nas redes sociais um vídeo no qual a escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais Rafaela Drumond, 31 anos, encontrada sem vida pelo pai, na última sexta-feira (9/6), é ofendida e ameaçada dentro de uma delegacia. Nas imagens, um homem de identidade desconhecida chama a jovem de “piranha”. No momento, a polícia investiga o material.

No vídeo, um homem ofende a escrivã. A jovem ameaça denunciar o caso e, em resposta, ele ironiza: “Grava e leva no Ministério Público, na Corregedoria, na puta que pariu, nos diabos, leva pra quem você quiser”.

O homem disse que, caso Rafaela fosse homem, “uma hora dessa eu ou você já tava com olho roxo”. Nas imagens, a escrivã afirma que ele se arrependeria.

Veja as ofensas contra a escrivã:

“Mas eu não vou esquecer do que você me chamou, não, tá, querido?”, fala Rafaela.

“De tudo que eu falei, ela tá preocupada com piranha [risada]. É muita cabecinha fraca”, rebateu o homem.

Uma semana antes da própria morte, Rafaela procurou o sindicato para denunciar assédio no trabalho. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) informou ao Metrópoles que teve conhecimento do caso na última semana, mas não revelou o teor dos relatos da vítima.

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A jovem foi encontrada morta na última sexta-feira (9/6)
Família de Rafaela pede por justiça
A escrivã registrou denúncias de assédio ao sindicato
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Rafaela Drumond chegou a denunciar assédio e pressão psicológica

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A jovem foi encontrada morta na última sexta-feira (9/6)

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Família de Rafaela pede por justiça

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A escrivã registrou denúncias de assédio ao sindicato

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O pai da escrivã, Aldair Divino Drumond, disse ao Metrópoles que reparou na mudança de comportamento da filha a partir do início do ano, mas que ela não chegou a contar sobre problemas no trabalho, possivelmente, na tentativa de preservar a família.

Ainda nesta quinta, o chefe do departamento da corporação de Barbacena e responsável pelas investigações, Alexander Soares Diniz, afirmou que o celular da escrivã passa por perícia.

O aparelho foi encontrado na casa de Rafaela e recolhido pela Polícia Civil. Diniz também desmentiu a informação de que o celular teria sido extraviado.

“Houve a informação que o aparelho celular dela teria sido extraviado e foi encontrado, o que não procede. Foi recolhido pela pericia técnica junto com os demais vestígios e está sob posse da delegacia. Todo o trabalho foi feito no local do fato e, naquele momento, houve oferecimento de suporte à família”, destacou o delegado ao G1.

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