Vídeo. Homem que morreu em explosão mataria esposa, diz testemunha
Djanir Coutinho, 36 anos, morreu carbonizado após entrar no carro com uma garrafa cheia de gasolina e acender o cigarro, no interior de SP
atualizado
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São Paulo – Djanir Luiz Rosa Coutinho, 36 anos, morreu carbonizado na quinta-feira (4/8) após entrar no carro com uma garrafa pet cheia de gasolina e acender um cigarro. O veículo explodiu em Barra do Turvo, no interior de São Paulo.
“Pelo olhar dele, a intenção era de fazer a tragédia ali. Se não tivesse a intenção, não teria levado 2 litros de gasolina em uma garrafa pet. Sabia que ele ia provocar uma tragédia. No momento, só queria salvar a mulher dele, porque ela falou que ele iria matá-la. Foi tudo rápido”, relatou uma testemunha ao G1.
Pouco tempo antes da explosão, Djanir foi impedido de entrar no Conselho Tutelar, onde estavam a esposa e a filha.
Veja o momento da explosão:
Pessoas que estavam no local tentaram apagar o fogo com mangueiras de água e extintores de uma delegacia próxima, mas ele não sobreviveu.
Ameaças
O homem tinha feito ameaças para a mulher que levou a filha do casal para ser protegida no Conselho Tutelar da cidade. Antes de ir para o o local, ela também registrou um boletim de ocorrência descrevendo ameaças e agressões.
Djair ameaçou a conselheira tutelar que o impediu de entrar no local. A profissional questionou porque ele estava cheirando gasolina, e ele respondeu que “ela também ficaria cheirando gasolina”.
Explosão
A conselheira também afirmou para a polícia que o homem parecia estar embriagado. Em seguida, Coutinho abriu o capô e disse que iria abastecer o carro.
O homem jogou parte da gasolina no próprio corpo e, mais uma, vez tentou invadir o Conselho Tutelar. Ao ser impedido novamente, ele teria dito: “Você não vai deixar eu entrar, então vai ver o que vai acontecer”.
Foi quando ele entrou no veículo segurando a garrafa com combustível e acendeu um cigarro na boca, causando o incêndio.