Vídeo. Homem atingido por aparelho de academia volta a andar
Acidente aconteceu há oito meses no Ceará. Aluno disse que a sensibilidade das pernas está retornando após carga de 150 kg cair nas costas
atualizado
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Regilânio da Silva Inácio, 42 anos, começou a dar alguns passos, com a ajuda de andador, e a recuperar a sensibilidade nas pernas, oito meses depois de sofrer um acidente na academia de Juazeiro do Norte, no Cariri, Ceará. Um aparelho com 15o kg de carga caiu sobre as costas dele, o que implicou a perda do movimento das pernas.
Regilânio postou nas redes sociais um vídeo dando pequenos passos na calçada de casa, com o auxílio de um andador. Ele contou que conseguiu sentir a água em suas pernas no banho.
Veja o momento que Regilânio anda
“Eu havia sentido pouca coisa em alguns locais apenas. Mas desta vez foi o gelado da água mesmo, em toda a parte das pernas, e não estava o tempo frio nem a água gelada. Evolução muito grande, e a esperança só aumenta. Acho que vou chegar lá”, contou.
Regilânio tem dificuldade para fazer as atividades do dia a dia. “Ainda não consegui me adaptar, de forma plena, a essa nova vida. Estou lutando, com Deus, com os fisioterapeutas e com minha família. Não posso parar de lutar.”
Após alguns meses longe das atividades físicas, Regilânio compartilhou, em sua conta do Instagram, que retornou a malhar na academia.
“Eu sempre pensei em voltar para a academia, desde que comecei a recuperação. Então, desta vez criei coragem e fui”, disse ao G1 em dezembro de 2023.
Recuperação
Após o acidente acontecido em dezembro de 2023, Regilânio da Silva realizou uma cirurgia para a colocação de pinos na coluna e ficou internado no Hospital da Rede Sarah de Salvador, o qual oferece reabilitação neurológica, ortopédica e neurorreabilitação. Na unidade de saúde, o paciente deu os primeiros passos. Atualmente, ele está seguindo o protocolo de reabilitação, com sessões diárias de fisioterapia.
Regilânio era motorista de aplicativo e, ao sofrer o acidente que imobilizou suas pernas, com a perspectiva inferior a 1% de chance de voltar a andar, precisa lidar com a impossibilidade de trabalhar.