Vídeo. “Eu não tenho nada”, diz jovem que ajoelhou antes de ser morto
Renan Silva Loureiro foi morto na segunda (25/4), na Zona Sul de SP. O assaltante, disfarçado de entregador, atirou no jovem e fugiu
atualizado
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Imagens de câmeras de segurança, às quais o Metrópoles teve acesso, mostram o momento exato em que Renan Silva Loureiro, de 20 anos, se ajoelha e diz: “Eu não tenho nada”. Ele fez isso antes de ser morto ao reagir a um assalto cometido por um falso entregador de aplicativo em São Paulo.
Veja:
O crime aconteceu na última segunda-feira (25/4), na Rua Frei Farto, em Jabaquara, zona sul de São Paulo. Por volta das 22h30, o assaltante avista o casal, passa de moto, e quando a dupla se aproxima de uma esquina, ele volta e rende Renan e a namorada.
No vídeo, o ladrão atira para o alto, Renan ajoelha e diz: “Eu não tenho nada”, e parte para cima do homem. Assim que o jovem reage, o criminoso atira quatro vezes em direção ao rapaz.
Antes de fugir, ele leva o celular da namorada de Renan, que começa a chorar e pedir socorro. Nas imagens é possível ouvir vizinhos se aproximando e gritando “chama a polícia”.
Minutos depois, viaturas da Polícia Militar chegam ao local do crime. Nas redes sociais, o pai de Renan lamentou a perda do filho.
“Dor”
“Meu filho, você se foi… Cedo demais. Deus pediu que você regressasse à condição de anjo. Hoje eu me alimento de saudades suas e na lembrança do filho, irmão e amigo maravilhoso e exemplar que você foi. Como é grande, insuportável e terrível a dor de perder um filho”, disse Regis Loureiro.
“Meu filho, dói muito a sua ausência, o saber que jamais vou voltar a ver seu sorriso, que jamais vou ouvir sua voz. Mas mesmo já não estando entre nós, para sempre será meu filho, e para sempre vou te amar. Descanse em paz meu filho, serás eternamente meu herói”, lamentou o pai do jovem.
Em nota enviada ao Metrópoles, a Polícia Civil de São Paulo informou que as investigações estão em andamento pela 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios, do DEIC. “As equipes realizam diligências em buscas de elementos que auxiliem na identificação e prisão do autor. Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”.