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Vídeo: em novo bate-boca na CPI, Salles troca ofensas com Gleisi e Sâmia

Gleisi acusou o deputado de invadir casas de militantes do MST. Salles negou acusação e apontou “curral eleitoral” de Sâmia

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI do MST
1 de 1 Deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI do MST - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O deputado Ricardo Salles (PL) e as deputadas Gleisi Hoffman (PT) e Sâmia Bomfim (PSol) trocaram ofensas na tarde desta quarta-feira (2/8) durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), quando a petista acusou o deputado de invadir casas de militantes do MST.

“Os acampados, ninguém ouviu. Muito pelo contrário, foram humilhados, inclusive pelo relator desta comissão, que tratou com desmerecimento, que invadiu um barraco”, afirmou Gleisi. O deputado, no entanto, negou a acusação.

A parlamentar se referia a um vídeo divulgado em junho deste ano, que mostra Salles entrando sem autorização nas casas de militantes, em São Paulo. As filmagens ocorreram em 29 de maio, durante uma visita de congressistas ao assentamento do Pontal do Paranapanema, no oeste paulista.

Os parlamentares começaram, então, uma discussão generalizada, que também envolveu a deputada Sâmia Bomfim, com quem o ex-ministro do Meio Ambiente tem trocado calorosos bate-bocas nesta CPI.

“A senhora está bravinhaa porque a FNL [Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade] é o seu curral eleitoral. É por isso”, disse Salles a Sâmia, cujo microfone estava fechado no momento.

Veja tudo aqui.

Os vídeos mostram Salles violando as residências ao fotografar o interior delas com o celular. O deputado e um dos seus assessores puxam a lona de um dos barracos para espiar o que há dentro.

Nesta quinta-feira (3/8), a CPI escutará José Rainha Junior, líder da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade.

O líder da FNL foi preso suspeito de extorquir donos de fazendas em março, no interior de São Paulo. Na ocasião, o movimento afirmou tratar-se de perseguição política. A base governista reclamou da convocação, alegando que a Frente Nacional de Lutas não faz parte do escopo do colegiado.

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