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Vídeo: Eduardo Braga minimiza crise no MDB e diz ser “independente” na CPI

Ao Metrópoles o líder do MDB no Senado afirmou desconhecer tratativas entre o Palácio do Planalto e integrantes da sigla sobre ministérios

atualizado

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Rachel Sheherazade entrevista Eduardo Braga
1 de 1 Rachel Sheherazade entrevista Eduardo Braga - Foto: Metrópoles

Em entrevista ao Metrópoles, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou desconhecer qualquer tratativa entre senadores do partido e o Palácio do Planalto acerca da destinação do comando de ministérios do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para parlamentares da sigla.

Na última segunda-feira (26/5), a legenda divulgou nota oficial informando que “qualquer filiado ao partido que aceitar ministério no governo será convidado a se retirar da sigla”. A manifestação surgiu após especulações sobre pressão de emedebistas por espaço no primeiro escalão do governo federal.

“Não fui consultado sobre a nota que o MDB deu, nem como líder do MDB, nem como membro da executiva nacional. E nenhum dos senadores foi consultado. Foi, então, uma posição do partido”, afirmou Eduardo Braga ao Metrópoles (confira a partir de 0’40”). O senador assinalou que pretende reunir a bancada — a maior do Senado — para discutir o assunto nos próximos dias.

O MDB abriga, ao mesmo tempo, senadores com posições divergentes na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19. O partido é a casa do relator da CPI, Renan Calheiros (AL), e do senador Fernando Bezerra (PE), um dos líderes da tropa governista. Para Eduardo Braga, a presença de vozes dissonantes é uma característica da sigla. “Nosso partido tem convivência com a divergência”, disse (7’).

G7
Titular da CPI, Eduardo Braga compunha o chamado G7, grupo majoritário que define os passos da comissão. A relação, no entanto, ficou abalada após Eduardo Braga questionar publicamente algumas decisões da presidência da CPI. Ao Metrópoles Braga reiterou as críticas e se disse “independente”. “Me posiciono claramente como um membro independente da CPI”, afirmou.

“Todos nós precisamos respeitar a Constituição. Ela não pode ser desrespeitada, seja pela CPI, seja pelo presidente da República. Quando nós falamos de quebras de sigilo, seja financeiro, fiscal ou telemático, é preciso respeitar as condições da Constituição, dos direitos fundamentais, sob pena de nós usarmos indevidamente o poder da CPI”, enfatizou (13’).

O parlamentar, no entanto, evitou fazer críticas ao presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM). Para Braga, o conterrâneo atua “no limite da sua capacidade”. Pontuou ainda que o saldo da CPI “é positivo”.

Eleições
Lideranças do MDB têm se reunido com o ex-presidente Lula (PT), que tenta costurar uma base de apoio para as eleições de 2022. Eduardo Braga negou que já tenha sido procurado pelo petista, mas disse que irá recebê-lo “na hora que Lula achar que é importante e necessário”.

“Eu não posso falar pelo MDB. Agora, eu não tenho nenhum problema, muito pelo contrário, de me reunir com o ex-presidente Lula. Eu fui governador do estado do Amazonas quando o Lula foi presidente, e, graças a essa parceria, muito foi feito no Amazonas. Portanto, não tenho nenhum problema de conversar com ele”, disse.

Eduardo Braga mostrou entusiasmo com a possível candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para a Presidência da República. “A senadora Simone Tebet é uma liderança importante no Senado. Além do que, representa com competência e brilhantismo a mulher brasileira na política”, avaliou. Fez, no entanto, uma ponderação: “É preciso que a candidatura se viabilize, decole”.

Na entrevista, Eduardo Braga também falou sobre a nomeação do senador Ciro Nogueira para a Casa Civil do governo Bolsonaro e avaliou as responsabilidades pelo colapso no sistema de saúde em Manaus, capital do estado pelo qual foi eleito. Confira:

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