Vídeo: Chiquinho Brazão diz ao Conselho de Ética que provará inocência
Deputado federal Chiquinho Brazão é apontado como um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes
atualizado
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O deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) disse ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (24/4), que é inocente e que provará que não teve envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes.
“O que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar, né? E sei que não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão”, enfatizou o deputado federal.
Confira a declaração do parlamentar:
Ele e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foram presos em 24 de março no Rio de Janeiro. Os dois são apontados como mandantes da vereadora Marielle, em março de 2018 no centro carioca.
O deputado federal teve a prisão mantida pelo plenário da Câmara dos Deputados no começo de abril. Atualmente, ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Brazão foi autorizado a se manifestar na sessão desta quarta, pois o colegiado sorteou um novo possível relator, que vai analisar o processo de cassação contra o político.
Relator do caso Chiquinho Brazão
O primeiro sorteio do Conselho de Ética escolheu os deputados Bruno Ganem (PODE-SP); Ricardo Ayres (Republicanos-TO); e Gabriel Mota (Republicanos-RR) como possíveis relatores. No entanto, os três recusaram a relatoria.
Um novo sorteio foi realizado e os nomes de Jack Rocha (PT-ES), Rosângela Reis (PL-MG) e Joseildo Ramos (PT-BA) foram escolhidos.
No entanto, Rosângela recusou a relatoria e foi substituída por Jorge Solla (PT-BA). O relator do processo contra Brazão ainda não foi escolhido pelo presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr (União-BA).