Vídeo: caveirão da PM pega fogo após ataque com coquetel molotov no RJ
O caveirão foi atacado por criminosos na noite dessa terça (6/6), na Praça Seca. Nessa quarta (7/6), o policiamento foi reforçado no local
atualizado
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Um veículo blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) foi atacado, na noite dessa terça-feira (6/6), por criminosos no Morro do Bateau Mouche, na Praça Seca, zona oeste do Rio, com coquetéis molotov. O caveirão ficou completamente destruído.
Segundo informações da PMRJ, o ataque foi uma represália contra a morte de David Odilon Carvalho de Oliveira, conhecido como DVD e apontado como um dos chefes do grupo criminoso que atua no local. Ele acabou morto no último domingo (4/6).
Na manhã desta quarta-feira (7/6), equipes do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (Naoe) reforçam o policiamento na Praça Seca para acompanhar a retirada do veículo blindado da comunidade.
Os vídeos compartilhados nas redes sociais foram feitos por moradores do Bateau Mouche. Uma mulher relatou que as chamas do incêndio se alastraram, invadiram a casa dela e “acabou com o quintal”.
Veja o momento em que o caveirão da PM pega fogo:
De acordo com a Polícia Militar, policiais inalaram fumaça e foram atendidos no local, porém, nenhum deles precisou ser hospitalizado.
A PM também informou que o alvo dos criminosos era a base avançada do 18º BPM no Bateau Mouche, atacada com tiros e objetos arremessados na instalação. Depois, equipes seguiram os bandidos, e o caveirão foi atacado por coquetéis molotov.
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Confira o estado do caveirão após a contenção das chamas:
Ataque “inadmissível”
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), considerou “inadmissível” o ataque contra o caveirão. Ele acrescentou que determinou que as tropas especiais permaneçam no local para identificar os responsáveis. “É um ataque não só contra a polícia, mas contra toda a sociedade”, destaca trecho de nota.
“Nossa luta contra o crime é diária. Não vamos permitir que a bandidagem se crie aqui. Nada vai impedir o trabalho das polícias. Esse ataque de hoje a um blindado que estava numa base do Batalhão de Jacarepaguá é inadmissível”, escreveu o governador.