Vídeo: casal furta doações de igreja destinadas ao Rio Grande do Sul
Casal levou doações em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Pastora denuncia que a região está sem policiamento e com falta de iluminação
atualizado
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Um casal foi flagrado pelas câmeras de segurança de uma igreja, na avenida Pinto Dias, em Belford Roxo (RJ), furtando doações destinadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul (RS), na noite de segunda-feira (27/5). As imagens mostram a dupla pegando engradados de água e pacotes de fralda descartável.
Veja:
Casal chegou a frequentar local
De acordo com a pastora da igreja, a dupla chegou a frequentar algumas assembleias e pedir ajuda financeira. Ao G1, ela contou que os fiéis contribuíram com doações e que, no dia do furto, o homem foi até a igreja utilizar o banheiro e o diácono lhe deu água.
A mulher se disse frustrada com o ocorrido, já que o espaço está funcionando como ponto de coleta de doações e recebe contribuições de diversas igrejas que não contam com capacidade de armazenamento.
O caso foi registrado na 54ª DP (Belford Roxo). Através de nota, a Polícia Civil informou que realiza diligências para apurar a autoria do crime e esclarecer os fatos.
Igreja foi furtada três vezes
A pastora denunciou que a região está sem policiamento e com falta de iluminação o que, segundo ela, facilita invasões à comércios locais: apenas a igreja já foi invadida e furtada três vezes nos últimos meses.
A mulher ainda contou que os próprios moradores resolveram colocar postes de luz no local e em ruas vizinhas, depois que a ouvidoria foi comunicada várias vezes sobre a situação e “nada mudou”. Obras na fachada da igreja para a colocação de grades de proteção, com o objetivo de evitar as invasões, são avaliadas.
O que diz a prefeitura?
Ao g1, a prefeitura de Belford Roxo informou que uma equipe da Secretaria Municipal de Conservação está percorrendo a Avenida Pinto Dias para verificar se há lâmpadas queimadas ou com baixa voltagem. Caso o problema seja detectado, serão substituídas imediatamente.
O Metrópoles tenta confirmar a informação, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve retorno da prefeitura. O espaço para manifestações segue aberto.
