Vídeo: câmeras mostram os últimos momentos de frentista morto no RJ
Bruno Vidal de Almeida, de 39 anos, tentou se esconder do tiroteio entre PMs e bandidos, em Tomás Coelho, mas foi atingido e morreu na hora
atualizado
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Rio de Janeiro – O frentista Bruno Leonardo Vidal de Almeida, morto em um tiroteio entre policiais militares e bandidos, tentou se proteger do fogo cruzado no Morro do Urubu, em Tomás Coelho, na zona norte do Rio. Imagens da câmera de segurança do prédio mostram a vítima vestida de camisa branca e bermuda cinza quando saiu de casa por volta das 6h11 desta sexta-feira (1/10) para trabalhar.
Em outra gravação, de um imóvel próximo, o frentista de 39 anos surge no meio do tiroteio entre PMs e bandidos. Bruno Leonardo chega a se abaixar atrás de um carro, mas é atingido pelos tiros. É possível ver os policiais correndo até o trabalhador, que morreu no local, na Rua Álvaro Silva, em Tomás Coelho.
O frentista estava a caminho do trabalho, em um posto de combustíveis localizado na Avenida Brasil, no Caju, onde começou a trabalhar há cerca de dois meses. A vítima era casada e deixou três filhos.
Na mesma operação que deixou o frentista morto, um PM ficou ferido no pé e foi socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho. Um suspeito de integrar a quadrilha que atua na região, segundo a corporação, também foi atingido e levado pela mesma unidade de saúde.
Família quer respostas
O irmão do frentista, Valter Luiz Vidal, afirmou que a família quer saber de onde partiu o tiro que matou Bruno Vidal de Almeida.
“Era um cara muito alegre, responsável. Os filhos apaixonados por ele. Isso tem que ser apurado, ele estava saindo pra trabalhar. Sempre foi correr atrás do sonho dele e infelizmente a gente não quer só punir um ou outro não. Agora, quem foi o culpado tem que ser punido”, disse o irmão em entrevista ao jornal “O Dia“.
A família cobrou para que a perícia seja rápida para identificar de onde foi disparado o tiro que matou o frentista, se das armas dos PMs ou dos bandidos. De acordo com a Polícia Civil, uma perícia foi realizada no local no fim da manhã desta sexta-feira e o corpo foi retirado do local para o IML.
“Onde ele foi morto tem que ter uma perícia para ver de onde veio esse tiro. O cara saindo pra trabalhar acontecer um negócio desse, não é normal”, lamentou.
