Vídeo: bolsonaristas lançam fogos de artifício em prédio do STF
Ocorrência foi registrada nesse sábado (13/06). Em vídeo, é possível ouvir o grupo ofendendo integrantes do Supremo Tribunal Federal
atualizado
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Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lançou fogos de artifícios no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desse sábado (13/06).
A ação ocorreu por volta das 21h30. Em imagens que circulam na internet é possível ouvir um dos integrantes dizendo que o ato era “para mostrar para eles (ministros) e pro GDF” que “se preparem”. “Supremo dos bandidos. Aqui é o povo que manda nessa nação”, disse o autor das filmagens.
Na continuidade do vídeo, os militantes proferem ofensas aos ministros da Corte, como “bandidos” e “supremo dos infernos”.
Ofenderam, ainda, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que decretou o fechamento da Esplanada e retirou o grupo de um acampamento no local, por desrespeitarem as regras de isolamento social estabelecidas para conter a disseminação do novo coronavírus.
Domingo
Neste domingo (14/06), os apoiadores do presidente da República ocuparam a área em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
O grupo estava inconformado com a decisão do governador Ibaneis Rocha (MDB) que impediu manifestações na Esplanada. “Ibaneis comunista”, gritavam os manifestantes.
Os militantes chegaram ao local por volta das 13h30 em uma carreata – a concentração foi formada em frente ao Quartel General do Exército. Logo após os carros passarem pelo Eixo Monumental, parte dos manifestantes desceram dos veículos para protestar. Por causa do decreto, eles pediam a saída de Ibaneis do poder.
Os bolsonaristas chegaram a fechar parte da via. Policiais Militares que fazem a segurança no local impediram a ação. Não houve registro de violência.
Além de ter fechado a Esplanada para manifestações, o decreto determinava que, para haver protestos no DF, grupos organizadores deveriam encaminhar um pedido de autorização à Secretaria de Segurança Pública.
Segundo o secretário da pasta, Anderson Torres, não houve qualquer pedido para a realização de atos. As únicas solicitações eram para a Esplanada, que foram canceladas no momento em que Ibaneis assinou o decreto.