Vídeo: baile funk clandestino causa aglomeração em trem do Rio
Passageiros estavam aglomerados e poucos deles usavam máscara em plena explosão de casos de Covid
atualizado
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Em meio a recorde de mortes, casos, taxas de transmissão do coronavírus e com ocupação máxima nas unidades de terapia intensiva (UTIs) de todo o país, um trem do Rio de Janeiro foi palco de baile funk clandestino, na noite dessa sexta-feira (19/3). O evento, batizado de “Trem do Funk da Antiga”, foi organizado em redes sociais, segundo o jornal O Globo.
O banner de divulgação do evento indica que a concentração começou às 19h, na plataforma 8 da estação Central do Brasil. O trem teria saído às 20h15.
Em vídeos, os passageiros estavam aglomerados, e poucos deles usavam máscara – apesar da pandemia de Covid-19. Assista:
Em nota, a SuperVia, que administra o sistema, disse que repudia o comportamento registrado no vídeo. “Mostra a prática de atos proibidos por lei, especialmente neste momento delicado de pandemia, incluindo pessoas sem máscaras, ouvindo música alta, fumando e consumindo bebidas alcoólicas, o que pode causar transtornos e riscos aos demais passageiros”, afirmou a empresa.
A concessionária informou ainda que apurar o episódio e adotar as medidas jurídicas cabíveis, comunicando as autoridades competentes para investigação e punição dos responsáveis. A empresa esclarece que a fiscalização em relação ao uso de máscara cabe ao poder público.
“A SuperVia realiza campanhas de conscientização sobre o uso obrigatório e, em respeito às leis em vigor, apenas vende passagens aos clientes que estejam utilizando máscaras no momento da compra nas bilheterias. A empresa conta com a compreensão dos passageiros para que mantenham o uso durante suas viagens, visando a proteção de todos”, assinalou.
Os agentes da SuperVia não têm poder de polícia e, em casos como este, eles acionam os órgãos competentes para as providências necessárias.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro apontam a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a pacientes com Covid-19 é de 95% no Rio de Janeiro.