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Vídeo. Ataque termina com 10 indígenas gravemente feridos em MS

Organizações dos direitos dos povos indígenas acusam fazendeiros da região de atacar comunidades originárias

atualizado

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Foto colorida de ataque contra indígenas de Mato Grosso do Sul - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de ataque contra indígenas de Mato Grosso do Sul - Metrópoles - Foto: Reprodução

A terra indígena Lagoa Panambi, em Douradina, Mato Grosso do Sul, foi alvo de ataques no início da tarde deste sábado (3/8). Segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), 10 indígenas ficaram feridos.

As organizações que lutam pelos direitos dos povos originários informaram que homens armados em caminhonetes atiraram contra indígenas da etnia Guarani e Kaiowá. O local era protegido por agentes da Força Nacional, que deixaram o território.

Assista ao vídeo dos tiros aqui.

“A Força Nacional simplesmente se retirou do local e deixou as comunidades totalmente desprotegidas ao ataque dos capangas e ruralistas”, denunciou a Apib nas redes sociais.

Conforme informações do Cimi, dois indígenas estão em estado greve, e outros seis feridos foram encaminhados para o Hospital da Vida. Depois do conflito, a Força Nacional teria voltado para o território.

“Queremos saber a razão de a Força Nacional ter saído daqui. Os agentes saíram, e o ataque aconteceu. Parece que foi combinado. Queremos entender”, afirmou um indígena Guarani e Kaiowá.

O caso também foi denunciado pela deputada federal Célia Xakriabá (PSol-MG) nas redes sociais. “Nosso mandato recebeu informações de que milicianos ruralistas e seus capangas estão atacando violentamente as retomadas Guarani e Kaiowá, Kurupa Yty e Pikyxyin neste momento, no MS!”, escreveu a parlamentar.

O Ministério dos Povos Indígenas condenou o ataque à comunidade indígena. “Vale ressaltar que as retomadas estão sendo realizadas em território já delimitado pela Funai em 2011. O documento segue válido, porém o andamento do procedimento demarcatório se encontra suspenso por ordem judicial”.

O órgão destacou que uma equipe do ministério, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Ministério Público estão no território para prestar o auxílio necessário aos indígenas.

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