Vídeo: Alessandro Vieira diz que “não dá pra fingir” que não houve corrupção em governos do PT
Ao Metrópoles o senador e pré-candidato à Presidência da República pelo Cidadania defendeu o fortalecimento das instituições de controle
atualizado
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Pré-candidato à Presidência da República, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) defendeu, em entrevista ao Metrópoles, que é necessário “reconhecer que tivemos casos comprovados de gravíssima corrupção ligados aos governos do PT, ligados ao Lula”. “A corrupção garante que uma pessoa incompetente chegue ao poder e lá permaneça. É um ciclo no qual o Brasil está preso há muito tempo”, afirmou (confira a partir de 4’).
“Corrupção não é de esquerda ou de direita. É um comportamento humano que se prolifera quando você não tem mecanismos de controle. E são mecanismos, não são pessoas, não são heróis”, destacou o parlamentar.
Alçado ao posto de postulante ao Planalto pela chamada terceira via por causa de sua atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Vieira reconheceu que as atividades do grupo no Senado funcionaram como “um grande holofote”. “Acho que é um processo natural da política”, assinalou.
O senador, no entanto, afirmou que pode abrir mão da disputa pela Presidência em 2022. “Uma chapa ideal pode ter meu nome, como pode não ter. Não faz diferença. Mas tem de ter as ideias que a gente defende”, disse (7’). “Não precisa da minha cara na urna. Quem defende frente ampla e de oposições não pode começar a discussão dizendo que é o único candidato viável.”
Presente nos atos do último dia 12 contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Vieira classificou a mobilização como “um primeiro passo”. “O grande feito [das manifestações] foi abrir a possibilidade de uma caminhada em conjunto. Está muito longe de ser uma união, muito longe de uma frente ampla”, frisou (3’).
Reta final da CPI da Covid
Alessandro Vieira elogiou os trabalhos da CPI da Covid e afirmou que as “ações e omissões do governo federal estão muito bem mapeadas”. Ex-delegado, o senador ponderou que existem limitações que impedem o aprofundamento das apurações sobre possíveis crimes de corrupção e organização criminosa.
“CPI não tem interceptação telefônica, não tem busca e apreensão, não pode negociar uma delação premiada. Não tem nenhuma das ferramentas que são básicas para você investigar uma organização criminosa. O que a CPI vem fazendo é mostrar indícios gravíssimos e cobrar o Ministério Público, em todas suas instâncias, pela falta de providências”, enfatizou.
Confira: