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Vídeo: Alcolumbre terá que encarar eleitores do Amapá após o apagão, diz Capiberibe

Ex-governador e ex-presidente do Congresso irão concorrer a uma única vaga no Senado. “Vai ser uma disputa interessante”, disse Capiberibe

atualizado

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Caio Barbieri entrevista João Capiberibe
1 de 1 Caio Barbieri entrevista João Capiberibe - Foto: Metrópoles

Ex-senador e ex-governador do Amapá, João Capiberibe (PSB) afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) terá uma difícil missão em 2022: encarar os eleitores após o apagão de 2020. Com o fim do mandato, o democrata precisa se reeleger para continuar no Congresso Nacional.

“Dizem que o apagão apagou politicamente o senador Davi Alcolumbre. E a gente sente uma resistência enorme na população, porque era inesperado que o Amapá sofresse um apagão da dimensão que nós sofremos tendo na presidência do Congresso Nacional um parlamentar daqui. E um parlamentar muito próximo ao presidente Jair Bolsonaro”, disse (confira a partir de 17’).

Em novembro de 2020, o Amapá enfrentou três semanas de crise energética após incêndio na principal subestação do estado. O apagão atingiu quase 90% do estado e provocou, inclusive, o adiamento das eleições municipais na capital, Macapá. Líder nas pesquisas, o irmão do ex-presidente do Senado, Josiel Alcolumbre (DEM), perdeu a disputa no segundo turno.

Capiberibe é pré-candidato ao Senado pelo PSB. O Amapá conta com três assentos no Senado Federal, e apenas uma vaga estará aberta para a disputa de 2022. O ex-governador afirmou que o embate com Davi Alcolumbre será “uma disputa interessante”. “Nós vamos discutir, no processo eleitoral, o que representa um parlamentar do Amapá no Congresso Nacional”, pontuou.

Eleições presidenciais
Apesar de negar ser “lulista”, o político defendeu que o PSB embarque na candidatura do ex-presidente Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022 e destacou a filiação do deputado federal pelo Rio de Janeiro Marcelo Freixo e do governador do Maranhão, Flávio Dino, à sigla.

“A tendência de parte importante do PSB é apoiar uma possível candidatura de Lula. Eu acho que a vinda de quadros como Marcelo Freixo e Flávio Dino reforçam a ala à esquerda do PSB que nós representamos”, ressaltou.

Outra liderança do partido, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, defendeu, em entrevista ao Metrópoles, que o PSB integre a chamada terceira via para “apresentar uma alternativa que saia da polarização”.

Durante a entrevista, João Capiberibe falou sobre a privatização da Eletrobras — e os impactos no Amapá — e comentou o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Confira:

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