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A arquiteta Morgana Souza Rodrigues, 28 anos, deixou Porto Alegre (RS), por volta das 23h de domingo (30/10) em um ônibus de viagem. O destino era sua casa em Garopaba, no Sul de Santa Catarina. A viagem de 400 quilômetros, que em trânsito normal duraria cerca de 4 horas, já se estende por mais de 30h. Parada em um posto de gasolina em São João do Sul, município catarinense próximo à divisa com o estado gaúcho, Morgana vive a angústia de não saber quando chegará em casa. “A situação é difícil”, define.
“Ontem eu estava mal, com uma crise de cistite. Consegui que uma farmácia trouxesse remédio aqui, mas estava chorando de dor”, disse Morgana. No posto onde ela está cerca de dez ônibus também estão estacionados. Dezenas de passageiros estão dividindo o banheiro do espaço e comendo os produtos vendidos no posto. “No meu ônibus tem idoso, crianças. Ontem uma ambulância teve que resgatar um idoso”, conta.
Sem perspectiva de liberação, a arquiteta diz que já pensou em tentar voltar para Porto Alegre de alguma forma. Uma das alternativas planejadas foi a de voltar com um motorista de transporte por aplicativo, mas o valor da viagem ultrapassa R$ 500. A jovem aguarda que o namorado, que mora na capital gaúcha, consiga chegar até o posto onde ela está para uma possível carona.
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