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Veredito do impeachment de Witzel está previsto para sair em abril

Defesa do governador afastado do Rio afirma que o STJ tem que liberar o depoimento do ex-secretário de Saúde nos próximos dias

atualizado

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Tomaz Silva/Agência Brasil
Witzel
1 de 1 Witzel - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio de JaneiroRelator do processo de impeachment do governador Wilson Witzel, do PSC, por corrupção na área da saúde, o deputado estadual Waldeck Carneiro, do PT, estima que o veredito será apresentado em abril. O parlamentar calcula que o julgamento do caso seja retomado pelo  Tribunal Especial Misto (TEM) ainda este mês.

A defesa alega que o Superior Tribunal de Justiça ainda tem que liberar o depoimento do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, principal delator do suposto esquema de desvio de verbas. O que deve acontecer nos próximos dias.

“Só falta ouvir o Edmar e o interrogatório do governador, o que acredito que vai acontecer este mês. Depois, defesa e acusação têm 15 dias para apresentar as alegações finais. Devo apresentar meu voto na primeira quinzena de abril e o TEM marca a sessão de julgamento”, explicou o deputado Waldeck Carneiro. 

Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal suspendeu sob a alegação de Witzel tinha direito de ter acesso a todos os documentos no STJ, como a Corte já recebeu a denúncia contra o governador, ele passou a ser réu e ter acesso aos documentos.

“O Tribunal Misto pode retomar tão logo o STJ libere o delator para depor sem sigilo, o que deve acontecer o delator. O que nós estamos esperando é a resposta de um ofício ao Ministério Público do Rio pedindo o primeiro depoimento do Torres”, afirmou a advogada Ana Tereza Basilio.

Torres é o empresário Edson Torres, empresário ligado ao Pastor Everaldo. Ele confessou participação em uma ‘caixinha de propina’.

Acusações contra Witzel

Witzel é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser chefe de um esquema de corrupção montado no Palácio Guanabara. Ele é suspeito de desviar recursos destinados à saúde e ao combate à pandemia da Covid-19 no estado.

As investigações, iniciadas pelas operações Favorito e Placebo, ambas relacionadas ao empresário Mário Peixoto, ganharam força com a delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, que detalhou o esquema de corrupção no governo.

“A base do impeachment é a delação do Edmar. Vai ser muito importante a defesa ouvi-lo. Queremos saber que provas ele tem contra o governador porque, até agora, não tivemos provas efetivas de qualquer ilícito praticado pelo o governador. Tem muita especulação e não há provas”, argumentou Ana Tereza. 

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