Vereador é preso em flagrante por suspeita de assassinato no Ceará
O vereador Neto Carneiro (PL-CE), lotado na Câmara Municipal de Choró, e outros 3 suspeitos foram presos em flagrante nessa segunda (29/1)
atualizado
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O vereador Neto Carneiro (PL-CE), lotado na Câmara Municipal de Choró, foi preso em flagrante, nessa segunda-feira (29/1), por suspeita de assassinato. O crime ocorreu na manhã de segunda perto de um posto de gasolina no bairro Cohab, em Quixadá, interior do Ceará.
A vítima era um homem de 36 anos. Horas após o homicídio, o parlamentar e mais três suspeitos — dois homens e um adolescente de 17 anos— foram capturados pela Polícia Militar do Ceará (PMCE). A informação foi confirmada pelo Metrópoles.
Em nota enviada ao Metrópoles, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS-CE) informou que a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo em um comércio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Uma equipe policial interceptou o veículo dos suspeitos e apreendeu duas pistolas e 23 munições. Os adultos enfrentam a acusação de homicídio doloso e o menor por ato infracional análogo ao mesmo crime.
Suspeitos:
- Neto Carneiro: vereador da cidade de Choró
- Carlos Henrique da Silva FLor, de 30 anos: ficha tem passagens por roubo e tráfico de drogas
- Francisco Felipe de Lima Nascimento, de 21 anos: ficha com pasasgens por porte ilegal de arma de fogo
- Adolescente, de 17 anos: outras informações não foram divulgadas
Imagens de videomonitoramento auxiliaram no reconhecimento do carro usado pelo no momento do homicídio. Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia Regional de Quixadá e esperam decisão da Justiça.
Vereador nega participação no crime
Procurados pelo Metrópoles, a Câmara Municipal de Choró, por meio do presidente Antônio Francisco Delmiro (PL-CE), informou que a Casa decidiu “aguardar uma decisão do Poder Judiciário para se posicionar sobre a situação política do vereador”.
A Câmara disponibilizou a assessoria jurídica para acompanhar o caso, com o objetivo de evitar tomar quaisquer “decisões políticas que possam causar injustiças ao vereador Neto Carneiro, mas também preservar a instituição”.
Ainda segundo a nota, Neto Carneiro “negou ter participado de qualquer ato criminoso”. “O vereador alega ter sido coagido a conduzir os acusados, mediante ameaça com arma de fogo e sem saber do que se tratava”, diz trecho de comunicado.
O Metrópoles não conseguiu localizar a defesa do vereador até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.